Foto: coletivosso.blogspot.com.br/
Recentemente o Dr. Castrén, um pesquisador da Universidade de Helsinque na Finlândia, divulgou um estudo sobre a importância da associação do tratamento com medicamento à uma boa psicoterapia em casos de depressão.
Isso vem confirmar o que os Psicólogos e muitos Psiquiatras já sabem na prática, ou seja, sem terapia não há remédio bom o bastante para se chegar às causas dos sintomas dos transtornos e das dificuldades que o paciente vem enfrentando.
Frequentemente os pacientes se sentem muito bem e até eufóricos ao usarem a medicação, mas será que isso é um sinal de melhora ou cura? Fica o alerta, se as causas dos sintomas não forem encontradas e tratadas, corre-se o risco do surgimento da dependência dos remédios para o resto da vida!
A psicoterapia é uma ótima opção neste sentido, veja por quê!
Isso, evidentemente, não é divulgado pela Indústria Farmacêutica e por seus ditos “propagandistas” que não estão exatamente buscado a cura das doenças mas sim a criação de consumidores fiéis de padrões considerados saudáveis em nossa sociedade. Fica a impressão de que não podemos mais sentir os efeitos dos eventos naturais ou difíceis pelos quais passamos.
As emoções são fisiológicas pois servem para simbolizar e processar as informações e os acontecimentos importantes ou traumáticos em nossas vidas, não fazer contato com isso seria a verdadeira “esquizofrenia social”.
Porém os medicamentos não são os vilões em si, nesses estudos foi comprovado também que eles restauram uma capacidade adaptativa importante do cérebro que é a sua plasticidade, ou seja, algumas áreas do cérebro podem formar novas redes neuronais contornando outras regiões onde o funcionamento não está normal, mas essa mudança só trará benefícios se acompanhada de uma mudança no comportamento do paciente, é neste ponto que a psicoterapia atua e que os medicamentos não podem ajudar.
No setting terapêutico nós teremos um profissional formado, credenciado e preparado para lidar com todos os eventos e sintomas que vem causando o desconforto emocional e a desadaptação. Ao associarmos tanto o acompanhamento psicológico quanto o psiquiátrico, avançamos anos luz na recuperação da saúde psíquica e principalmente, aumentamos sensivelmente as chances do paciente não apresentar recaídas e não precisar recorrer novamente aos remédios, mesmo após o período de tratamento e do “desmame” da medicação.
Vale lembrar que toda medicação apresenta efeitos colaterais e especialmente os antidepressivos e sedativos causam, em alguns casos, aumento de peso, dificuldade de concentração, mudanças na qualidade do sono, redução na libido (desejo sexual) e dependência química. Melhor não abusar!
Não tome nenhuma medicação sem receita do seu médico e especialmente, procure um Psicólogo para acompanhá-lo no seu tratamento.
Peça ajuda, você pode se surpreender ao saber que muitas pessoas estarão ao seu lado neste momento difícil.
Acredite, é possível sair da depressão e deixa-la no passado!
Fonte: por Leonardo Maia Mariano - www.psicologiacontemporanea.com.br/
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