quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Os 7 Princípios do Bushido

O Bushido (武士道) ou "Caminho do Guerreiro" é uma espécie de código de conduta que era levada muito a sério pelos samurais. Se trata de regras baseadas em princípios morais na qual o guerreiro samurai tinha o dever de segui-las a todo custo, não só no campo de batalha como também em sua vida diária.




Embora a maioria dos samurais seguissem o Código de Conduta Bushido, havia aqueles que não respeitavam os princípios básicos e com isso traziam desonra e má reputação sobre ele e sua família. Um Samurai sem honra era uma coisa imperdoável e a única forma de lavar a sua honra era através do Harakiri (Ritual de Suicídio).



O Código de Conduta Bushido foi formado e influenciado pelos conceitos do Budismo, Xintoísmo e Confucionismo. E o mais interessante é que apesar desse conceito ser muito antigo, ele ainda é válido para os dias de hoje e pode ser útil para todas as pessoas do planeta. Incorporando esses princípios no nosso dia a dia, podemos nos tornar com certeza "seres humanos" melhores!



Conheça os 7 Princípios do Bushido:



1.  Gi – Justiça, Retidão e Honestidade

Seja honesto em todas as suas relações. Acredite na Justiça, não a que é dada pelos outros, e sim na sua própria justiça. Para um autêntico samurai não existem tons de cinza em relação à honestidade e justiça. Só existe o certo e o errado. E pra ser justo é necessário fazer o julgamento correto em relação à tudo em sua vida.

2.  Yuu – Coragem, Bravura heroica

Um samurai deve ter coragem heroica. Viver é arriscado e perigoso e esconder-se como uma tartaruga se esconde em sua concha não é a maneira mais adequada de viver. Devemos aprender a viver a vida ao máximo, intensamente. Substitua o medo pelo respeito e cautela. A coragem heroica não é cega, ela é inteligente e forte.

3.  Jin – Compaixão, Benevolência

Através de um treinamento intenso o samurai torna-se rápido e forte, porém ele usa essas habilidades para fazer o bem para as pessoas e tem compaixão por elas. Amor, amizade, solidariedade e nobreza de sentimentos são considerados como os maiores atributos da alma. Ajude seus colegas em todas as oportunidades que houver.

4.  Rei – Respeito, Polidez e Cortesia

O Samurai não tem nenhuma razão para ser cruel. Não há necessidade de provar a sua força. Um samurai é cortês até mesmo para com os seus inimigos. Se não fosse assim, ele não seria melhor do que qualquer animal. Um samurai é respeitado não só por sua coragem, mas também pela forma como eles tratam os outros.

5.  Makoto – Honestidade, sinceridade absoluta

Mentir é um ato considerado covarde e desonroso e portanto quando um samurai diz que vai fazer tal coisa, é como se ele já tivesse feito. Nada no mundo conseguirá impedi-lo de concretizar o que disse. Um samurai não precisa dar a sua palavra e nem precisa prometer nada. Quando um samurai fala, é porque ele vai agir.

6. 名誉 Meiyo – Honra, Glória

O verdadeiro samurai só tem um juiz de sua honra, e este juiz é ele mesmo. As escolhas que você faz e como você trabalha para obtê-las são um reflexo de quem você realmente é. Você não pode se esconder de si mesmo. Muitas das nossas decisões são influenciadas pelos outros, o que nos faz parecer hipócritas.
Dizemos muitas vezes o que os outros querem que digamos, vemos o que os outros querem que vejamos. Ouvimos o que os outros querem que ouçamos. O valor da nossa dignidade pessoal está implícito na palavra honra. “Desonra é como uma cicatriz em uma árvore que o tempo, em vez de curar, só ajuda a aumentar.”

7.  Chuu – Dever e Lealdade

Um samurai é extremamente leal àqueles que estão sob seus cuidados. Por quem ele é responsável, ele permanece fiel. Suas palavras e suas ações pertencem à você, assim como todas as consequências que se seguem a partir delas. “A palavra de um homem deve ser como sua impressão digital: Você deve levá-la aonde quer que vá”.
Seguir o bushido é dar ênfase à lealdade, fidelidade, coragem, justiça, educação, humildade, compaixão, honra e acima de tudo, viver e morrer com dignidade”. Quando aplicamos esses princípios em nossa vida conseguimos melhorar nosso potencial humano. Pra finalizar, uma frase do samurai Miyamoto Musashi:

“A vida de alguém é limitada, porém a honra e o respeito duram para sempre”.


Fonte: www.japaoemfoco.com/os-7-principios-do-bushido




Os 10 Mandamentos da Medicina Tradicional Chinesa

Viver de forma saudável tornou-se um objetivo cada vez mais possível de ser conquistado. É crescente o interesse da sociedade na busca pela melhor qualidade de vida. Muitos já se preocupam com a saúde de uma forma preventiva e têm como grande aliada a milenar sabedoria oriental.

Desde a antiguidade, os povos orientais, principalmente da China, já faziam uso de ervas, massagem e acupuntura com fins terapêuticos.
Durante milhares de anos foram sendo desenvolvidas essas e outras práticas interpretadas e empregadas segundo a filosofia, a cultura e os dogmas religiosos de cada época.
Surgiram importantes conceitos como o de YIN e YANG (forças opostas e complementares que regem o universo) e a teoria dos 5 Elementos/Movimentos da natureza (madeira, fogo, terra, metal e água).
Esses princípios formam os pilares da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) cuja visão de saúde baseia-se no estado de harmonia entre o YIN e o YANG que gera a energia vital (CH’I ou QI) e os 5 Elementos/Movimentos.Tanto a falta quanto o excesso de uma dessas forças/elementos causa desequilíbrios energéticos e origina as doenças.
Os “10 Mandamentos” visam proporcionar ensinamentos de como conservar a saúde, o bem estar e a harmonia através do comportamento e estilo de vida:
1-RESPEITAR A NATUREZA
Todos os seres vivem entre o céu (YANG) e a terra (YIN).A energia YIN e YANG de todas as coisas, inclusive do Homem, comunicam-se com a energia YIN e YANG do Universo. Os chineses antigos sempre observaram a ligação entre o homem e o meio ao seu redor e que toda mudança que ocorria na natureza repercutia nele.
Os antigos se reconheciam como parte integrante de um sistema cosmológico sagrado com o mundo e não como uma entidade separada da natureza. Sabia-se que quando a terra era próspera, eles progrediam;mas quando o equilíbrio era destruído, eles sofriam. Procuravam portanto favorecer e respeitar a natureza,e nunca prejudicá-la.
O chinês antigo já sabia e enxergava o ser humano como um microcosmo reflexo do macrocosmo (Universo). E diante dessa imutável condição que possui, deve desenvolver, especialmente a partir desse milênio, uma consciência mais alerta e atuante para preservar a natureza, pois cada um de nós faz parte da natureza. Aliás, cada um de nós é a natureza.
2-EQUILIBRAR A ALIMENTAÇÂO E O CONSUMO DE LÍQUIDOS
A alimentação é uma necessidade básica e envolve diversos aspectos (sócio-econômicos, culturais, nutricionais entre outros) tornado-o um assunto dos mais complexos a ser explorado.
Na MTC, alimentação não só é uma causa patológica importante como também significativo contribuidor para a saúde e mantenedor da energia e da vida. Todos os aspectos quantitativos, qualitativos e energéticos dos alimentos são considerados assim como as condições dessa alimentação.
Cada fator deve ser analisado: a escassez ou excesso, os diversos tipos de dietas, o número de refeições e seus horários, a procedência e a composição dos alimentos (inclusive a presença de conservantes, hormônio ou manipulação genética), o estado emocional em que a refeição é feita…a lista é infindável. Podemos dizer que somos o que comemos, o que deixamos de comer e como comemos.
Um dos primeiros passos para ser saudável é mudar a forma de relação com o alimento, conhecendo sua origem, como foi produzido, reconhecendo nossas reais necessidades para deixar de consumi-lo de maneira mecanizada e inconsciente. Pequenas dicas e orientações podem auxiliar nesse processo como acontece, por exemplo, na acupuntura, na classificação dos Biotipos Constitucionais (TAI YANG ou AR, SHAO YANG ou FOGO, TAI YIN ou TERRA e SHAO YIN ou ÁGUA).
Cada um possui particularidades peculiares no seu perfil psicológico, na sua constituição física, predisposição a desequilíbrios energéticos assim como na compatibilidade alimentar. Ou seja, uma vez classificado o biótipo da pessoa , é possível ter acesso a uma valiosa gama de dados que direcionam não só a terapêutica mais adequada como também nos ensina sobre comportamento e as escolhas mais benéficas de alimentos.
O auto-conhecimento e as informações que obtemos são ferramentas preciosas para a consciência alimentar e ajudam a realizar as mudanças necessárias e realmente empregá-las no cotidiano da melhor forma possível.
3-VIVER EM EQUILÍBRIO E HARMONIA
Os antigos permaneciam saudáveis pois seguiam o princípio do YIN e YANG e assim viviam em harmonia com a natureza. Moderavam-se no beber e no comer,suas atividades eram regulares, não cometiam excessos, gozavam de saúde física e mental e viviam até idade avançada. Nos dias atuais, porém, as pessoas não se comportam mais assim… Com os avanços tecnológicos e científicos houve uma enorme melhoria nas condições de vida,é inegável. Por outro lado, mudamos nossos hábitos, atitudes, horários, a forma de pensar e de agir. Na maior parte do tempo, negligenciamos a manutenção da saúde por não entender as verdadeiras necessidades ou, por causa das imposições da vida, fazer o que não queremos e deixar de fazer o que gostaríamos.
Segundo a filosofia oriental,o primeiro passo para viver em harmonia e equilíbrio com o mundo é encontrar o próprio equilíbrio e harmonia. Direcionando nosso olhar para a sabedoria dos antigos, reaprendendo a respirar e a comer, a “ouvir” nossa intuição, reconhecendo os erros e aceitando que existe o momento de empreender mas há o momento de ser paciente e esperar.
Tendo coragem de mudar e perseverança para manter essa mudança, é possível que reconheçam e adotem pouco a pouco o exemplo de fazer a diferença na busca do equilíbrio e harmonia.
4-FAZER EXERCÌCIOS FÌSICOS E ALONGAMENTOS NA MEDIDA CERTA
O HUANG DI NEI JING, conhecido como o Clássico de Medicina do Imperador Amarelo (importante compilação e mais antigo livro de medicina que se tem notícia) ,já registrava que no passado as pessoas praticavam o Tao (“O Caminho da Vida”) , combinando alongamentos ,massagem e respiração para promover o fluxo de energia e viviam 100 anos…
Vida saudável tem a ver com moderação. Pela MTC,não é indicado passar dias, meses e até anos sem fazer o mínimo esforço em se mexer. Muito menos deve-se castigar o corpo com rotinas rigorosas de exercícios e levantamentos de pesos. Recomenda-se práticas suaves e regulares.
Na china ,o dia-a-dia de muitos começa com atividades matinais como por exemplo o Tai Chi Chuan (Arte Marcial Suave), que conserva o corpo e a mente em forma. Muitas artes marciais orientais baseiam-se no Qi Gong ou Chi Kung, que ensina maneiras de se movimentar e respirar para ajudar a energia vital.
Para adotar uma atividade física é preciso experimentar e se identificar com aquela que traga conforto e bem-estar. Talvez seja preciso modificar horários, ter bastante força de vontade ou “vencer” a preguiça nos dias chuvosos. Mas vai valer a pena pelo menos tentar fazer da prática física uma parte do seu dia para revigorar sua energia até torná-la um item indispensável em sua vida
5-DORMIR BEM
O dia corresponde ao YANG,ao movimento. A noite relaciona-se ao YIN, ao repouso. Durante o dia trabalhamos, estudamos realizamos nossas atividades, estamos ativos.
Quando chega a noite descansamos e dormimos. Pelo menos é o que deveríamos fazer. No entanto cada vez mais as pessoas (e até crianças) estendem suas atividades por noite a dentro sem horário regular para dormir. No período da noite é que nossa energia vai sendo restaurada e vitalizada para estar em fluxo constante e adequado, proporcionando crescimento, desenvolvimento, purificação e fortalecimento.
O tempo necessário de sono varia para cada pessoa e também com a idade, mas todos nós precisamos dele. A curto prazo, os efeitos da sua privação podem ser ignorados. Porém, os sinais de um estilo desregrado de vida surgirão e o corpo inevitavelmente irá “reclamar”.
Ser saudável envolve um conjunto de atitudes e de hábitos. Não adianta alimentar-se adequadamente e praticar exercícios físicos se depois a pessoa fuma, trabalha demais e está sempre irritada. É preciso ser coerente. Portanto procure adaptar seus horários dando ao corpo e à mente o que eles necessitam e durma bem!
6-TER LAZER
Sem o ar que respiramos não viveríamos. A alimentação é indispensável à vida. E o trabalho dá sentido à existência. Contudo, o ritmo de vida e as condições sócio-econômicas muitas vezes colocam para o fim da fila algo que todos também precisamos, o lazer. As merecidas férias após um longo período de trabalho,momentos de prazer com a família ou curtir um hobby sem culpa nem sempre é possível.
Nunca em outra época houve tanto estresse, isolamento social e distúrbios mentais. Na visão da MTC, é normal sentir emoções como tristeza, raiva, preocupação e medo como reação aos acontecimentos assim como sentimos alegria. Entretanto,a partir do momento que tornam-se excessivos passam a ser considerados prejudiciais e causadores de doenças já que deixam de ser uma reação natural ao que acontece e passam a ser sentimentos constantes e desgastantes.
Aprendendo a lidar com as emoções, podemos reagir de forma mais positiva com os acontecimentos (o que não implica em resignar-se). Permita-se momentos de convívio e lazer e amplie sua capacidade de cultivar uma vida melhor.
7-PROTEGER-SE DOS FATORES CLIMÁTICOS
Na visão da MTC, o clima é a mais importante fonte externa (ambiental) de desequilíbrios energéticos e doenças. Os seis fenômenos climáticos básicos são: vento, frio, calor, umidade, secura e calor de verão. Suas oscilações dentro de limites moderados são consideradas normais e naturais.
De modo geral, se o corpo está saudável e forte, o YIN e o YANG estão equilibrados e a energia é suficiente, o corpo não é afetado pelas variações climáticas, a menos que sejam extremas e prolongadas. Se entretanto,o corpo estiver enfraquecido e sem defesas, os fatores climáticos podem tornar-se lesivos.
Os antigos observavam a natureza, conheciam seus ciclos e alterações. Com a modernização perdeu-se a capacidade de reconhecer esses fenômenos. Muitas vezes ignora-se a importância de se proteger dos fatores climáticos por falta de conhecimento, por desconsiderar conselhos (quase sempre vindo dos mais velhos) ou por força de circunstâncias como o tipo de trabalho ou local de moradia.
Usamos roupas inadequadas, ficamos expostos muito tempo ao frio, calor ou vento, moramos em locais úmidos… Nem sempre é possível modificar uma condição como o emprego ou residência. Mas, se por exemplo, no trabalho exige uma exposição prolongada ao calor e a roupa fica suada e molhada, ter uma muda extra para troca já ajuda. Quase sempre uma adaptação pode ser feita.
Busque informação, procure orientação,tenha bom senso e fortaleça sua força de vontade. Adote gestos simples mas que protegem.
8-DIGA NÃO ÀS DROGAS
Os motivos e os meios pelos quais alguém começa e continua a usar drogas é um capítulo a parte. Todos sabem, porém, dos efeitos profundos e duradouros na mente , nas emoções e no corpo físico de quem as usa. E não difere muito desse caso também o uso indevido e impróprio de medicamentos ou ervas medicinais ou até do cigarro. A dependência e os males por eles causados são graves e dificilmente revertidos. Independentemente do tipo, da freqüência e do objetivo do uso, afetam a saúde não somente do usuário como ainda da família e de pessoas próximas.
Deixar que as drogas façam parte da sua vida não condiz com uma conduta saudável. Se for preciso, peça ajuda. Conquiste o poder de dizer não às drogas.
9-GOSTE DO SEU TRABALHO E RESPEITE SEUS LIMITES
Durante o período da pré-história o homem habitava onde houvesse alimentos, água e onde as condições climáticas fossem favoráveis à sua sobrevivência. Ele seguia seus instintos e suas atividades estavam diretamente relacionadas à obtenção de alimentos seja como caçador, coletor ou, mais tarde, criador e agricultor. Pode-se dizer que até os dias de hoje, com uma parcela mínima de exceção, continuamos a exercer o trabalho para sobreviver.
Mesmo sabendo que todas as atividades possuem sua parcela de contribuição para o funcionamento da sociedade e evolução da humanidade, é preciso reconhecer que poucos conseguem obter satisfação em todos os aspectos (pessoal, profissional e financeiro) ou até mesmo em um deles.
Muitos são a única fonte de renda da família ou complementam essa renda, alguns por escolha errada de profissão ou falta de capacidade para outra colocação… Outros ainda encaram o trabalho como verdadeira maratona e trabalham durante muitas horas chegando a “levar” o trabalho para casa. Sobrecarga física e mental, insatisfação e sensação de impotência surgem e podem acumular-se e tornar-se um estado permanente e fazer adoecer. Se puder mudar de emprego ou profissão, mude. Se não puder, tente adotar uma atitude mais positiva. Se trabalha demais, reconheça a hora de parar. Não é fácil, mas pelo menos tente.
Quando prestamos atenção aos sinais vindos do corpo (mesmo que sutis) e às suas necessidades, reconhecemos nossos limites e limitações e aprendemos a respeitar nossa própria natureza. E isso, sim, traz felicidade e bem-estar.
10-CONECTAR-SE COM O UNIVERSO
Nossas crenças, condutas e costumes muitas vezes nos tornam incapazes de usufruir plenamente as nossas próprias vidas. Ficamos perdidos entre o passado e o futuro. Presos ao comportamento que,um dia, nos ensinaram e ao que os outros irão pensar de nós. Há momentos em que parece estarmos num ritmo tão frenético que duvidamos suportar.
No entanto, a vida pode ser muito melhor do que imaginamos.
Deixar velhos hábitos, fazer escolhas sábias e estar aberto a fazer pequenas mudanças são os passos de um caminho mais simples, natural e saudável de viver.
O Homem é o elo entre o Céu e a Terra. É a conexão com o fluxo constante e infinito de energia que é o Universo. E a vida saudável do Universo depende em primeiro lugar da vida saudável de cada um de nós.

Fonte: www.zangfu.com.br

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domingo, 22 de janeiro de 2017

O que acontece quando nossas emoções ficam guardadas no corpo



Artigo Original de Kate Bartolotta em The Good Men Project
Tradução Livre por Anne Rammi

Nunca é tarde demais para prestar atenção nas emoções não expressadas que arquivamos no corpo, que se manifestam através de dores, desconforto e tensões.

Quando olhamos para a linguagem que usamos para falar das nossas reações emocionais, normalmente existe uma sensação física associada a elas: um caroço na garganta, borboletas no estômago, falta de ar, o peso do mundo nos ombros. Isso não é mera coincidência. Essas reações viscerais são mensagens do nosso corpo.

Chamamos de "conexão entre mente e corpo". Essas reações são associadas com o uso da mente - através de pensamentos positivos - para ajudar a melhorar o estado geral do corpo, sua imunidade e provocar sensação de bem estar. Embora usar a mente para atingir o corpo seja extremamente útil e preciso, não podemos ignorar que nosso corpo pode também ser uma forma de acessar e tratar nossas emoções mais escondidas.

A maioria de nós pode se lembrar de um tempo quando expressar uma emoção era desencorajado pelos adultos que nos cercavam. Pais ainda dizem para as crianças que "sejam valentes", ou "engulam o choro". Ou ainda diminuem suas sensações de dor com o clássico "não foi nada". Nossos corpos simplesmente gravam aquilo que acontece com nossas emoções - mesmo que tenhamos sido convencidos intelectualmente a lidar com elas, ou a ignorá-las. O impacto físico e emocional de dores e sentimentos não expressados é algo que perdura. Fica marcado.

Abaixo há uma ilustração de padrões típicos de emoções guardadas no corpo, reconhecidas pelas entidades de trabalhos corporais. Cada pessoa desenvolve também seus padrões individuais, mas esses são alguns dos padrões mias comuns:


Nossos corpos sabem das coisas que nossas mentes gostariam de se livrar. Das coisas que estão esquecidas em algum nível de consciência, estão sempre presentes concretamente no corpo. A boa notícia é que nunca é tarde para acessar esses assuntos, e que os resultados de um olhar para o corpo, podem afetar tanto o plano físico como o mental e emocional.

Alguns passos que você pode dar para liberar emoções mal resolvidas:

1) Encontre uma atividade física diária que você goste. Perceba, não se trata de "faça exercício". Cuidar do corpo é importante, mas a intenção aqui é ser feliz, através do olhar para o corpo. Portanto tem que ser alguma atividade que amamos fazer. É interessante também que seja algo que acalme um pouco a mente. Muitas pessoas encontram na ioga, nas corridas e outras atividades do gênero esse componente meditativo. Pode ser simplesmente uma caminhada silenciosa de dez minutos, onde você pode prestar atenção na sua respiração e outras sensações corporais.

2) Receber algum trabalho corporal com frequencia. Massagens terapeuticas são uma das formas mais efetivas de se liberar emoções guardadas. Quando alguém trabalha nos nódulos do pescoço, onde guardamos estresse e raiva por tanto tempo, as emoções começam a vir à tona. É comum ver clientes chorando nas mesas dos massagistas. É importante somente lembrar que os profissionais de terapias corporais não são psicoterapeutas, portanto são tidos como agentes auxiliares para liberar as emoções e iniciar o processo de cura, individual de cada um, que pode necessitar em outro momento de ajuda de outros profissionais.

3) Fazer do toque parte integrante de nossos relacionamentos primários. Isso soa simples, óbvio até. Mas infelizmente podemos nos deixar levar pela cultura do "não-me-toque". Menos e menos das nossas interações diárias envolvem o toque. Na medida que apoiamos nossas estratégias de comunicação nas mídias sociais e demais tecnologias, nossos relacionamentos tem menos contato corpo a corpo do que precisamos. Encoste nas pessoas, nos braços ou ombros, quando fala com elas. Cumprimente os amigos com um abraço. Vá jogar basquete com os amigos, ao invés de assistir na TV. Quando começarmos a compreender que não somos mentes presas dentro de um corpo, e sim mente e corpo atuando em perfeita harmonia, podemos começar a curar velhas feridas de uma forma mais profunda e duradora.

Fonte: http://www.redeubuntu.com.br/


Falta de vitamina D causa problemas físicos e cognitivos

Falta desse nutriente causa fraturas, depressão e dor nos músculos



Segundo estudos recentemente publicado nos Estados Unidos, cerca de 10% da população de paíse desenvolvidos ou em desenvolvimento possui deficiência de vitamina D. Esta deficiência eleva em aproximadamente quatro vezes as chances de quedas, fraturas ósseas, sintomas depressivos, câncer de cólon e problemas cognitivos (de memória e da capacidade de raciocínio). 

A vitamina D protege o fluxo sanguíneo e limpa o organismo de toxinas, incluindo as proteínas amilóides associadas à doença de Alzheimer, promovendo um melhor funcionamento do organismo como um todo. A grande maioria das pessoas deficientes em vitamina D apenas irão apresentar sintomas na idade adulta, sobretudo na terceira idade (a partir dos 65 anos). Por isso, tomar cuidado com a falta desse nutriente vital para o nosso organismo é importante desde a juventude.

Um exame simples de sangue ( 25OH Vit. D3) detecta os níveis de vitamina D e deve ser solicitado por um médico experiente sobretudo na presença de sinais e sintomas de carência desse nutriente. As queixas mais comuns são dores ósseas (latejamento/desconforto) na coluna lombar, quadril e pernas e dor e fraqueza na musculatura dos braços. Existe também um risco aumentado de quedas e osteoporose. Muitos pacientes também se queixam de fraqueza e desânimo.

Fatores de risco associados à deficiência de vitamina D

  • Idade superior a 65 anos
  • Pele negra
  • Insuficiente exposição à luz solar
  • Medicamentos (anticonvulsivantes e corticóides)
  • A obesidade (índice de massa corporal superior a 30)
  • Falta de atividade física

Benefícios da suplementação de vitamina D

Ao certificar-se de que está ingerindo quantidades diárias recomendadas à sua faixa etária, você está prevenindo problemas futuros de quedas, osteoporose, fraturas e doenças cardiovasculares (infarto, trombose e derrame cerebral). 

Outros benefícios são a melhora da capacidade física (aumento da disposição e do ânimo) e uma menor chance apresentar problemas cognitivos (demência senil e Mal de Alzheimer) na terceira idade, a prevenção do câncer de cólon e de sintomas depressivos.

Alimentos ricos em Vitamina D

Óleo de peixe - 400 miligramas por colher de chá. 
Gema de ovo - 20 miligramas por unidade 
Salmão fresco -100 a 250 miligramas por 100 gramas. 
Sardinha e atum - 200-300 miligramas por 100 gramas 
Leite de soja - 200 miligramas (um copo )

Prevenção e tratamento

Para prevenir a deficiência de vitamina D em pessoas com exposição solar inadequada, recomenda-se uma dieta rica em vitamina D que varia conforme a faixa etária. O tratamento da deficiência consiste em suplementação oral por cerca de oito semanas. 

-Bebês- 400 miligramas 
-Crianças e Adolescentes 400 miligramas 
-Adultos com menos de 51 anos 400 miligramas 
-Maiores de 51 anos 600 miligramas
Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude
MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE
ESPECIALISTA MINHA VIDA

Depressão é tema de campanha da OMS para Dia Mundial da Saúde de 2017

Para o Dia Mundial da Saúde de 2017, lembrado em 7 de abril, a Organização Mundial da Saúde (OMS) deu início a uma campanha sobre depressão, transtorno que pode afetar pessoas de qualquer idade em qualquer etapa da vida.
Com o lema “Let’s talk” (“Vamos conversar”, em português), a iniciativa reforça que existem formas de prevenir a depressão e também de tratá-la, considerando que ela pode levar a graves consequências.
Suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens com idade entre 15 e 29 anos. Foto: EBC

Para o Dia Mundial da Saúde de 2017, lembrado em 7 de abril, a Organização Mundial da Saúde (OMS) deu início a uma campanha sobre depressão, transtorno que pode afetar pessoas de qualquer idade em qualquer etapa da vida.
Com o lema “Let’s talk” (“Vamos conversar”, em português), a iniciativa reforça que existem formas de prevenir a depressão e também de tratá-la, considerando que ela pode levar a graves consequências.
Conversar abertamente sobre depressão é o primeiro passo para entender melhor o assunto e reduzir o estigma associado a ele. Assim, cada vez mais pessoas poderão procurar ajuda.

Principais fatos

A depressão é um transtorno mental frequente. Globalmente, estima-se que 350 milhões de pessoas de todas as idades sofrem com esse transtorno.
Depressão é a principal causa de incapacidade em todo o mundo e contribui de forma muito importante para a carga global de doenças. Mais mulheres são afetadas pela depressão que homens. Existem vários tratamentos eficazes para a doença.
A condição é diferente das flutuações usuais de humor e das respostas emocionais de curta duração aos desafios da vida cotidiana. Especialmente quando de longa duração e com intensidade moderada ou grave, a depressão pode se tornar uma séria condição de saúde.
Ela pode causar à pessoa afetada um grande sofrimento e disfunção no trabalho, na escola ou no meio familiar. Na pior das hipóteses, a depressão pode levar ao suicídio. Cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio a cada ano — sendo a segunda principal causa de morte entre pessoas com idade entre 15 e 29 anos.
Embora existam tratamentos eficazes conhecidos para depressão, menos da metade dos afetados no mundo (em muitos países, menos de 10%) recebe tais tratamentos. Os obstáculos ao tratamento eficaz incluem a falta de recursos, a falta de profissionais treinados e o estigma social associado aos transtornos mentais.
Outra barreira ao atendimento eficaz é a avaliação imprecisa. Em países de todos os níveis de renda, pessoas com depressão frequentemente não são diagnosticadas corretamente e outras que não têm o transtorno são muitas vezes diagnosticadas de forma inadequada.
A carga da depressão e de outras condições de saúde mental está em ascensão no mundo. Uma resolução da Assembleia Mundial da Saúde aprovada em maio de 2013 exigiu uma resposta abrangente e coordenada aos transtornos mentais em nível nacional.

Tipos e sintomas

Um episódio depressivo pode ser categorizado como leve, moderado ou grave, a depender da intensidade dos sintomas. Um indivíduo com um episódio depressivo leve terá alguma dificuldade em continuar um trabalho simples e atividades sociais, mas provavelmente sem grande prejuízo no funcionamento global. Durante um episódio depressivo grave, é improvável que a pessoa afetada possa continuar com atividades sociais, de trabalho ou domésticas.
Uma distinção fundamental também é feita entre depressão em pessoas que têm ou não um histórico de episódios de mania. Ambos os tipos de depressão podem ser crônicos (isto é, acontecem durante um período prolongado de tempo), com recaídas, especialmente se não forem tratados.
O transtorno depressivo recorrente envolve repetidos episódios depressivos. Durante esses períodos, a pessoa experimenta um humor deprimido, perda de interesse e prazer e energia reduzida, levando a uma diminuição das atividades em geral por pelo menos duas semanas.
Muitas pessoas com depressão também sofrem com sintomas como ansiedade, distúrbios do sono e de apetite e podem ter sentimentos de culpa ou baixa autoestima e falta de concentração.
Já o transtorno afetivo bipolar consiste na alternância entre episódios de mania e depressivos, separados por períodos de humor normal. Episódios de mania envolvem humor exaltado ou irritado, excesso de atividades, pressão de fala, autoestima inflada e uma menor necessidade de sono, além da aceleração do pensamento.
A depressão resulta de uma complexa interação de fatores sociais, psicológicos e biológicos. Pessoas que passaram por eventos adversos durante a vida (desemprego, luto, trauma psicológico) são mais propensas a desenvolver depressão. A depressão pode, por sua vez, levar a mais estresse e disfunção e piorar a situação de vida da pessoa afetada e o transtorno em si.
Há relação entre a depressão e a saúde física; por exemplo, doenças cardiovasculares podem levar à depressão e vice e versa.
Está demonstrado que os programas de prevenção reduzem a incidência da depressão. Entre as estratégias comunitárias eficazes para prevenir essa condição, estão os programas escolares que promovem um modelo de pensamento positivo entre crianças e adolescentes.
Intervenções direcionadas aos pais de crianças com problemas comportamentais podem reduzir os sintomas depressivos dos pais e melhorar os resultados de seus filhos. Os programas de exercício para pessoas idosas também podem ser eficazes para prevenir a depressão.

Diagnóstico e tratamento

Existem tratamentos eficazes para depressão moderada e grave. Profissionais de saúde podem oferecer tratamentos psicológicos, como ativação comportamental, terapia cognitivo-comportamental e psicoterapia interpessoal ou medicamentos antidepressivos.
Os provedores de saúde devem ter em mente a possibilidade de efeitos adversos associados aos antidepressivos, a possibilidade de oferecer outro tipo de intervenção (por disponibilidade de conhecimentos técnicos ou do tratamento em questão) e preferências individuais.
Entre os diferentes tratamentos psicológicos a serem considerados estão os individuais ou em grupo, realizados por profissionais ou terapeutas leigos supervisionados.
Os tratamentos psicossociais também são efetivos para depressão leve. Os antidepressivos podem ser eficazes no caso de depressão moderada-grave, mas esses medicamentos não são a primeira linha de tratamento para os casos mais brandos, não devem ser usados para tratar depressão em crianças e tampouco são a primeira linha de tratamento para adolescentes. É preciso utilizá-los com cautela.

Resposta da OMS

A depressão é uma das condições prioritárias cobertas pelo Mental Health Gap Action Programme (mhGAP) da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O programa visa a ajudar os países a aumentar os serviços prestados às pessoas com transtornos mentais, neurológicos e de uso de substâncias, por meio de cuidados providos por profissionais de saúde que não são especialistas em saúde mental.
A iniciativa defende que, com cuidados adequados, assistência psicossocial e medicação, dezenas de milhões de pessoas com transtornos mentais, incluindo depressão, poderiam começar a levar uma vida normal — mesmo quando os recursos são escassos.
Fonte: https://nacoesunidas.org/depressao