segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Etiqueta do SPA

Toda a estrutura de um estabelecimento de spa é preparada para garantir o máximo bem-estar de seus clientes. Desde a entrada o cliente já se submete a uma proposta de vida diferenciada, com atendimento e serviços exclusivos, e uma decoração e ambientação característica. Por isso, é importante que o cliente conheça bem a filosofia de etiqueta dos spas, de forma que sua estadia seja aproveitada da melhor maneira possível, com maior conforto e tranqüilidade:
· Seja Pontual: A experiência em um spa é única, e para que ela seja completa e eficiente é fundamental que você possa aproveitar de todo o espaço e serviço disponibilizado a você. O melhor proveito de sua sessão de terapia requer que você esteja preparado para ela, o que já é iniciado desde os primeiros instantes de sua chegada no spa. Para isso, cheque sempre com 15 minutos de antecedência, para que haja tempo suficiente para você se trocar, conhecer o spa e iniciar seu momento de bem-estar e relaxamento.
· Avise o Spa Sobre os Cancelamentos: Todos os funcionários do spa são organizados para atendê-lo com a maior comodidade possível. Caso não possa comparecer à a sessão agendada, cancele a reserva o mais rapidamente possível – o ideal é um aviso de 24 horas de antecedência, assim o staff terá ainda a possibilidade de preencher a sua vaga. Claro que se acontecer alguma emergência ou se lhe surgir um imprevisto de última hora e tiver que cancelar, o spa não lhe vai fechar as portas, mas faça disso uma exceção e não o hábito.
· Seja Silencioso: Toda a ambientação do spa é dirigida à sensação de calma e tranqüilidade, proporcionando momentos únicos de relaxamento aos seus clientes. Quando chegar ao spa, relaxe e compartilhe este momento com os demais, desligando todos os seus aparelhos eletrônicos e mantendo um tranqüilo tom de voz em todos os ambientes.
· Utilize Todos os Materiais do Spa de Acordo com Seu Tratamento: A experiência em um spa fica ainda mais especial quando você se predispõe a experimentar todos os itens disponibilizados a você. Toda a preparação do spa tem por finalidade elevar o cliente aos mais altos graus de relaxamento e bem-estar. E para isso servem cada um de seus materiais e acessórios. Desde a chegada, tire seus sapatos e coloque os chinelinhos do spa. Isso o fará deixar de lado todas as preocupações e energias de stress carregadas durante o dia. Quando seu tratamento envolver sessões mais longas, não deixe de utilizar os roupões e outros acessórios disponibilizados pelo spa, o que tornará seus momentos ainda mais agradáveis.
· Dê Feed-Backs ao Seu Terapeuta: O maior objetivo do terapeuta e demais funcionários do spa é lhe deixar confortável e relaxado. Para isso, é importante que ele ouça com atenção seus comentários e recomendações para poder melhor lhe atender. Sempre diga algo que possa melhorar seu atendimento: temperatura da sala, pressão da massagem, aumento ou redução da comunicação durante a terapia, dores e incômodos etc. Não fique constrangido em orientar o terapeuta. Ele está lá para melhor servir você!

· Relaxe e Descanse Sua Mente: O serviço realizado num spa sempre representa uma grande imersão física e mental na busca do bem-estar e qualidade de vida. Para que sua experiência seja ainda mais eficaz, é muito importante que você seja capaz de deixar sua mente livre de pensamentos comuns do dia a dia. Os tratamentos e demais atividades dos spas buscam cuidar de você de forma a harmonizar seu corpo, mente e espírito. Não deixe que seus pensamentos atrapalhem seu momento de tranqüilidade. Desligue-se dos seus problemas e deixe que o spa faz o resto por você!

domingo, 6 de novembro de 2016

Paracetamol em excesso expõe pacientes a riscos, alertam cientistas

Risco do uso prolongado do analgésico popular está sendo subestimado.
Revisão analisou dados de oito estudos sobre uso frequente do remédio.


Pesquisadores de Leeds, na Inglaterra, alertaram nesta terça-feira (3) para a possibilidade de médicos subestimarem os riscos a que estão expostos seus pacientes com o uso prolongado do paracetamol, o mais popular entre os analgésicos.
Doentes crônicos que recorrem ao medicamento - geralmente pessoas que costumam usá-lo diariamente e em grande quantidade por vários anos - tendem a aumentar o risco de morrer ou então desenvolver problemas renais, intestinais e cardíacos, afirmaram os estudiosos.

Liderada por Philip Conaghan, no Instituto de Medicina Reumática e Músculo-esquelética, a equipe analisou dados a partir de oito estudos já publicados sobre o uso frequente de paracetamol.
Os dados disponíveis referem-se apenas a pessoas que tiveram o remédio receitado por um médico e não incluíram quem compra na farmácia por conta própria.
Um desses oito estudos tinha constatado uma taxa maior de letalidade, de até 63%, comparando usuários do paracetamol com quem não tinha sido receitado no período em que o estudo foi realizado.
Outras quatro pesquisas concluíram elevado risco de problemas cardiovasculares, variando de 19% a 68%. O risco de hemorragia gastro-intestinal e outros efeitos colaterais no intestino chegou ao máximo de 49%.
Por fim, em três dos trabalhos acadêmicos referenciados houve acordo quanto à ingestão de paracetamol causar problemas no sistema renal.
Em todos os casos, os riscos se relacionavam com a quantidade de remédio ingerido - em outras palavras, quanto maior a dose, maior o risco, como publicado no jornal britânico "Annals of the Rheumatic Diseases".
"Mesmo o risco sendo baixo na maior parte das vezes, os médicos deveriam ser cautelosos ao receitar a droga", alertaram os pesquisadores. "Nós acreditamos que o risco real da prescrição do paracetamol seja maior do que percebido atualmente pela comunidade clínica. Justifica-se uma revisão sistêmica da eficácia e da tolerância em condições individuais", acrescentou.
Eles explicaram que a análise não foi conclusiva a respeito do fato se morte prematura e problemas de saúde seriam causados por uma doença subjacente mais do que pelo paracetamol.
Analgésico mais seguro
"O paracetamol ainda é o analgésico mais seguro, e este estudo não deveria fazer com que as pessoas parem de tomá-lo", disse Nick Bateman, professor em toxicologia clínica na Universidade de Edimburgo (Escócia). "De posse desses resultados, é aconselhada a menor dosagem em um tempo mais curto e necessário", contou ele ao Centro Britânico de Mídia Científica. "Este é o senso comum para todos os remédios", finalizou.
Outro especialista no tema, o professor Seif Shaheen, na área de epidemiologia respiratória na Universidade Queen Mary, em Londres, concordou com Bateman ao afirmar que "a revisão sobre os efeitos do remédio, dadas as limitações, não fortaleceu a evidência de efeitos prejudiciais causadas pelo paracetamol".
"Porém", acrescentou, "seria prudente realizar novas e rigorosas pesquisas sobre possíveis efeitos prejudiciais em torno da droga, usada com frequência".
Amplamente recomendado como o primeiro passo para acabar com várias dores, o paracetamol é tido por muitas pessoas como mais seguro do que aspirina e ibuprofeno.
O novo estudo levou a outras conclusões na pesquisa: na comparação com outros remédios, o paracetamol pode não ter qualquer vantagem para o tratamento de osteoartrite, reumatismo e dores agudas na coluna lombar.
À luz disso, "deve-se levar em conta um uso mais cauteloso", como sustentado no artigo. "Os médicos devem estar atentos às reações individuais de cada paciente ao paracetamol, observando o aumento no grau de toxicidade quando a dosagem for maior e por um período regular". 
Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/03/paracetamol-em-excesso-expoe-pacientes-riscos-alertam-cientistas.html


 

Paracetamol na gravidez aumenta autismo e hiperatividade, diz estudo

Sintomas aumentaram em bebês com mães ingeriram o remédio.
Estudo foi publicado pela revista 'International Journal of Epidemiology'.


A exposição ao paracetamol durante a gestação pode aumentar os sintomas do Transtorno do Espectro Autista (TEA) e da hiperatividade em crianças, revelou um estudo publicado nesta sexta-feira na revista "International Journal of Epidemiology".
A pesquisa, liderada pelo Instituto de Salud Global (ISGlobal), em Barcelona, descobriu que o paracetamol (acetaminofeno), muito usado durante a gravidez, tem forte associação com sintomas do autismo em meninos e com sintomas relacionados ao déficit de atenção e a hiperatividade em ambos os sexos.
Segundo o pesquisador do ISGlobal e coautor da pesquisa, Jordi Júlvez, este é o primeiro estudo do tipo que descreve uma associação independente entre o uso deste fármaco durante o pré-natal e os sintomas do TEA em crianças. Esta também é a primeira análise que indica diferentes efeitos do paracetamol sobre o neurodesenvolvimento conforme o sexo.
O estudo comparou meninos e meninas expostos de forma persistente ao paracetamol com os não expostos, e encontrou um aumento de 30% do risco para algumas funções da atenção, assim como um aumento dos sintomas do espectro autista no caso dos meninos apenas.
Os pesquisadores recrutaram 2.644 duplas de mãe e filho da Espanha e algumas eram avaliadas quando a criança estava com um ano, enquanto outras eram avaliadas aos cinco anos. As mães deveriam responder se tinham tomado paracetamol na gestação e a frequência de uso era classificada como "nunca, esporadicamente ou frequentemente".
Em 43% dos casos das crianças avaliadas com um ano e em 41% dos casos das crianças avaliadas aos cinco anos a exposição ao paracetamol aconteceu em algum momento durante as primeiras 32 semanas de gravidez. Quando avaliaram aos cinco anos, as crianças expostas tinham aproximadamente 40% mais chances de ter sintomas de hiperatividade ou impulsividade que os não expostos.
Meninos e meninas expostos de forma persistente mostraram pior rendimento no K-CPT, um exame que mede a falta de atenção, a impulsividade e a velocidade de processamento visual. Além disso, os meninos expostos de maneira persistente ao paracetamol apresentaram um aumento de dois sintomas do Transtorno do Espectro Autista, se comparados aos meninos não expostos.
"O paracetamol poderia ser prejudicial para o desenvolvimento neurológico por várias razões. Em primeiro lugar, ele alivia a dor ao atuar sobre os receptores de canabinóides do cérebro. Dado que estes receptores, normalmente, ajudam a determinar como os neurônios amadurecem e se conectam entre eles, o paracetamol poderia alterar estes processos", detalhou Júlvez.
A explicação de por que se encontrou uma relação com um aumento de sintomas do espectro autista só em meninos poderia ser pelo fato de "o cérebro masculino parecer ser mais vulnerável a influências danosas durante os primeiros períodos da vida", afirmou a principal autora do estudo, a médica Claudia Avella-García. 
Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/07/paracetamol-na-gravidez-aumenta-autismo-e-hiperatividade-diz-estudo.html