quarta-feira, 11 de março de 2020

Desvendando os efeitos da prática do Yoga


Julgando pelo número de esteiras de yoga que tenho visto sendo carregadas em Manhattan nos últimos 15 anos, tenho certeza de que fui a última pessoa da ilha a experimentar tal modalidade. O meu relacionamento com essa prática começou há cerca de 6 meses atrás e devo admitir que eu me apaixonei – e muito – por ela. Fiquei impressionada com as mudanças que afetaram o meu corpo e, mais ainda, a minha mente. Porém, o meu lado nerd, ligado à medicina ocidental, ainda se perguntava como exatamente isso estava acontecendo. Eu podia chutar algumas hipóteses baseadas no que eu sei sobre o corpo, mas preferi falar com alguém que realmente entendesse e estudasse esse tipo de ciência.
Stephen Cope é terapeuta e diretor do Institute for Extraordinary Living no Kripalu Center for Yoga and Health em Massachusetts. Lá, ele comanda um programa intitulado “O Yoga e o Cérebro”, cujas pesquisas estudam o efeito do yoga no cérebro com ressonância magnética e outras técnicas. Cope explica que o yoga traz mudanças significativas no sistema nervoso simpático do corpo – aquele responsável por estimular ações, como de “luta ou fuga”, em resposta às situações de estresse. Todavia, como as nossas vidas hoje em dia incluem e-mails de trabalho às dez horas da noite e conversas altas no telefone da mesa ao lado, em resposta, muitas vezes, nosso corpo permanece ‘on’ quando, na verdade, não deveria permanecer. O Yoga ajuda o corpo a diminuir essa resposta ao estresse, reduzindo os níveis do hormônio cortisol, que não é somente o combustível para as nossas reações ao estresse, mas que também pode causar estragos no corpo quando está em estresse crônico. Assim, a redução do nível desse hormônio no organismo é considerada uma coisa boa.
efeitos-yoga-cerebro-ioga-melhoraO Yoga também aumenta os níveis de substâncias que nos fazem sentir bem, como o GABA (Ácido gama-aminobutírico), a serotonina e a dopamina, que são responsáveis por nos sentirmos relaxados e satisfeitos. Todos esses três neurotransmissores são os principais utilizados em medicamentos que controlam o humor, como antidepressivos (por exemplo, ISRSs) e ansiolíticos (anti-ansiedade). O fato do yoga estar associado ao aumento dos níveis dessas cobiçadas substâncias químicas no organismo não é nada desprezível.
Ainda há outro bônus, diz Sarah Dolgonos, doutora em medicina, que dá aulas na Yoga Society of New York’s Ananda Ashram. Ela aponta que além de suprimir a resposta ao estresse, o yoga estimula o sistema nervoso parassimpático, que nos acalma e restaura o equilíbrio depois que uma situação de estresse chegou ao fim. Quando este sistema nervoso é ativado, “o sangue é direcionado em direção a glândulas endócrinas, órgãos digestivos e circulação linfática, enquanto a frequência cardíaca e a pressão arterial são reduzidas”, diz Dolgonos. Ainda, com o sistema nervoso parassimpático em funcionamento, “o nosso corpo pode extrair melhor os nutrientes dos alimentos que comemos, e mais efetivamente eliminar toxinas, já que a circulação é aumentada. Com a ativação parassimpática, o corpo entra em um estado de restauração e cura”.
Também há um consenso que o yoga melhora o sistema imunológico, diz Dolgonos. Esse benefício provavelmente é causado devido a redução do cortisol, mencionado anteriormente: o excesso desse hormônio pode diminuir a eficácia do sistema imunológico “imobilizando algumas células brancas”. A redução do cortisol na circulação “remove a barreira para um eficaz funcionamento da função imunológica”, sendo assim, o yoga ajuda na prevenção de doenças, já que melhora a imunidade.
Vamos então nos aprofundar ainda mais nos efeitos dessa prática no organismo (paciência comigo, isso é realmente interessante). Pesquisadores descobriam que o yoga melhora a saúde, em parte, reduzindo um grande adversário do corpo: a inflamação. A inflamação crônica, mesmo em baixo grau, é responsável por uma série de problemas de saúde, de doenças cardíacas a diabetes e depressão.
Paula R. Pullen, PhD, instrutora de pesquisa da Faculdade de Medicina Marehouse, estuda os efeitos do yoga sobre a inflamação observando o que acontece nos corpos dos pacientes com insuficiência cardíaca que se matriculam em aulas de yoga. Ela mostrou que depois de serem distribuídos aleatoriamente entre yoga ou cuidados médicos padrão, os pacientes que praticavam a atividade tiveram uma melhora significativa nos níveis de biomarcadores, como a proteína C-reativa (PCR) e a interleucina-6 (IL-6). Se seus olhos ficaram paralisados, essas descobertas são bastante notáveis, já que mostram que o yoga pode realmente afetar as mais minúsculas moléculas, aquelas que são amplamente conhecidas por prever riscos de doenças graves. Pullen realça que a redução dos níveis de inflamação no corpo é extremamente importante do ponto de vista preventivo. E o yoga pode ajudar com isso. “O yoga equilibra o organismo, o sistema hormonal e a resposta ao estresse. As pessoas tendem a pensar que o yoga está apenas relacionado com a flexibilidade, quando na verdade, no sentido fisiológico se trata mais sobre reequilibrar e curar o corpo”.
Apesar de existir a milhares de anos, a ciência Ocidental está apenas começando a entender como funcionam os efeitos exercidos pelo yoga. Sendo assim, será certamente interessante acompanhar essas pesquisas, uma vez que continuará revelando o que o yoga é capaz de fazer com o corpo e com o cérebro. Fique atento para a parte II sobre os efeitos do yoga!
Tradução: Paula Coutinho | paula.emidioc@gmail.com
Fonte: Penetrating Postures: The Science of Yoga

Fonte: Site Yoga prana

Meditação ganha, enfim, aval científico.

Estudos sérios estão afastando as dúvidas que costumavam pairar sobre a prática e mostram que ela é extremamente eficaz no tratamento do stress e da insônia, pode diminuir o risco de sofrer ataque cardíaco e até melhorar a reação do organismo aos tratamentos contra o câncer

Fonte: Google - Imagem (não faz parte do conteúdo deste artigo

A receita para lidar com dezenas de problemas de saúde é fechar os olhos, parar de pensar em si e se concentrar exclusivamente no presente. A ciência está descobrindo que os benefícios da meditação são muitos, e vão além do simples relaxamento. “As grandes religiões orientais já sabem disso há 2.500 anos. Mas só recentemente a medicina ocidental começou a se dedicar a entender o impacto que meditar provoca em todo o organismo. E os resultados são impressionantes”, afirma Judson A. Brewer, professor de psiquiatria da Universidade Yale.
Iniciada na Índia e difundida em toda a Ásia, a prática começou a se popularizar no ocidente com o guru Maharishi Mahesh Yogi, que nos anos 1960 convenceu os Beatles a atravessar o planeta para aprender a meditar. Até a década passada, não contava com respaldo médico. Nos últimos anos, os pesquisadores ocidentais começaram a entender por que, afinal, meditar funciona tão bem, e para tantos problemas de saúde diferentes. “Com a ressonância magnética e a tomografia, percebemos que a meditação muda o funcionamento de algumas áreas do cérebro, e isso influencia o equilíbrio do organismo como um todo”, diz o psicólogo Michael Posner, da Universidade de Oregon.
A meditação não se resume a apenas uma técnica: são várias, diferindo na duração e no método (em silêncio, entoando mantras etc.). Essas variações, no entanto, não influenciam no resultado final, pois o efeito produzido no cérebro é parecido. Na prática, aumenta a atividade do córtex cingulado anterior (área ligada à atenção e à concentração), do córtex pré-frontal (ligado à coordenação motora) e do hipocampo (que armazena a memória). Também estimula a amígdala, que regula as emoções e, quando acionada, acelera o funcionamento do hipotálamo, responsável pela sensação de relaxamento.
Não se trata de encarar a meditação como uma panaceia universal, os estudos mostram também que ela tem aplicações bem específicas. Mas, ao contrário de outras terapias alternativas que carecem de comprovação científica, a meditação ganha cada vez mais respaldo de pesquisas realizadas por grandes instituições.
Hoje, os estudos sobre os benefícios da meditação estão concentrados em seis áreas.REDUÇÃO DO STRESS
Meditar é mais repousante do que dormir. Uma pessoa em estado de meditação consome seis vezes menos oxigênio do que quando está dormindo. Mas os efeitos para o cérebro vão mais longe: pessoas que meditam todos os dias há mais de dez anos têm uma diminuição na produção de adrenalina e cortisol, hormônios associados a distúrbios como ansiedade, déficit de atenção e hiperatividade e stress. E experimentam um aumento na produção de endorfinas, ligadas à sensação de felicidade. A mudança na produção de hormônios foi observada por pesquisadores do Davis Center for Mind and Brain da Universidade da Califórnia. Eles analisaram o nível de adrenalina, cortisol e endorfinas antes e depois de um grupo de voluntários meditar. E comprovaram que, quanto mais profundo o estado de relaxamento, menor a produção de hormônios do stress.
Este efeito positivo não dura apenas enquanto a pessoa está meditando. Um estudo conduzido pelo Wake Forest Baptist Medical Center, na Carolina do Norte, colocou 15 voluntários para aprender a meditar em quatro aulas de 20 minutos cada. A atividade cerebral foi examinada antes e depois das sessões. Em todos os pesquisados, foi observada uma redução na atividade da amígdala, região do cérebro responsável por regular as emoções. E os níveis de ansiedade caíram 39%.
Para quem já está estressado, a meditação funciona como um remédio. Foi o que os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos descobriram ao analisar 28 enfermeiras do hospital da Universidade do Novo México, 22 delas com sintomas de stress pós-traumático.
A metade que realizou duas sessões por semana de alongamento e meditação viram os níveis de cortisol baixar 67%. A outra metade continuou com os mesmos níveis.
Resultados parecidos foram observados entre refugiados do Congo, que tiveram que deixar suas terras para escapar da guerra. O grupo que meditou ao longo de um mês viu os sintomas de stress pós-traumático reduzir três vezes mais do que as pessoas que não meditaram – índices parecidos aos já observados entre veteranos americanos das guerras do Vietnã e do Iraque.
MELHORIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
A Universidade de Ciências da Saúde da Geórgia conseguiu melhorar a sobrecarga cardíaca de 31 adolescentes americanos hipertensos. Os jovens apenas acrescentaram um hábito a suas rotinas: meditar duas vezes por dia, durante 15 minutos, ao longo de quatro meses. Outros 31 receberam orientações médicas, mas não meditaram. A primeira metade terminou o período de testes com a massa do ventrículo esquerdo menor – sinal de redução dos riscos de desenvolver doenças cardíacas e vasculares.
Outro levantamento, este da Universidade da Califórnia em Los Angeles, mediu o acúmulo de gordura nas artérias de 30 pessoas com pressão alta. Depois de meditar 20 minutos, duas vezes por dia, ao longo de sete meses, a quantidade estava menor, enquanto que ela não havia sido alterada no grupo de controle.
Meditar também é útil para reduzir em 47% as chances de ataque cardíaco e infarto em adultos. Foi o que concluiu a Associação Americana do Coração, depois de acompanhar um grupo de pacientes de 59 anos de idade, em média, ao longo de nove anos, de 2000 a 2009. Todos continuaram recebendo a medicação necessária, mas metade foi convidada a participar de sessões de meditação sem regularidade definida. Neste grupo, a pressão arterial caiu significativamente. “Foi como se a meditação funcionasse como um medicamento totalmente novo e muito eficiente para prevenir doenças cardíacas”, afirma o fisiologista americano Robert Schneider, diretor do Center for Natural Medicine and Prevention e responsável pelo estudo.
INSÔNIA E DISTÚRBIOS MENTAIS
Técnicas de relaxamento profundo, colocadas em prática durante o dia, podem melhorar a quantidade e a qualidade do sono. É o que aponta um estudo de 2008, do Northwestern Memorial Hospital, de Illinois. Cinco pessoas, com 25 a 45 anos e sofrendo de insônia crônica, foram submetidas a meditação durante dois meses. Passaram a dormir duas horas a mais por dia e alcançaram níveis de sono REM mais próximos do considerado saudável.
Em muitos casos, a insônia é sintoma de depressão. A meditação também funciona para atacar a causa. A Universidade da Califórnia conseguiu reduzir os casos de depressão entre 20 idosos com um simples programa de oito semanas de relaxamento, meia hora por dia. “No limite, meditar atrasar o aparecimento de sintomas do Alzheimer. A depressão na terceira idade é um fator de risco para o desenvolvimento desta doença”, afirma o psiquiatra Michael Irwin, professor do Semel Institute for Neuroscience and Human Behavior da universidade.
O psicólogo Michael Posner e o neurocientista e professor da Universidade de Tecnologia do Texas Yi-Yuan Tang mediram a densidade dos axônios de pessoas que começaram a meditar. Quanto mais densos, maior a capacidade de realizar conexões cerebrais e menores os riscos de sofrer distúrbios mentais, de depressão a esquizofrenia. “A quantidade de conexões cerebrais está diretamente relacionada à saúde mental. Neste sentido, podemos dizer que a meditação é um exercício para a mente, excelente para deixá-la mais ‘musculosa’ e prevenir doenças”, afirma o professor Posner.
ALÍVIO DA DOR
Quem tem a meditação como hábito sente menos dor. O pesquisador Joshua Grant, do Departamento de Fisiologia da Universidade de Montreal comprovou esta hipótese encostando placas aquecidas nas nucas de 26 pessoas, 13 delas sem contato com a técnica e outras 13 com mais de 1000 horas de experiência em meditação. A placa era aquecida a 46 graus, depois 47, e assim sucessivamente, até 56. Todos os meditadores suportaram temperaturas acima dos 52 graus.
Nenhuma das pessoas inexperientes aguentou mais do que 50 graus. Na medida, o grupo que medita respirou 12 vezes por minuto. O outro respirou 15 vezes, um indício de stress maior. “As pessoas que meditam precisam menos de analgésicos. Elas sofrem menos pela antecipação da dor”, diz Grant, que, no cruzamento de dados, concluiu que o hábito de meditar provocou uma resistência à dor 18% maior. De acordo com um grupo de neurocientistas do Center for Investigating Healthy Minds da Universidade de Wisconsin-Madison, a resistência de quem medita é maior em situações em que o stress influencia diretamente no nível de dor – caso de artrite e inflamações intestinais.

REFORÇO DO SISTEMA IMUNOLÓGICO

O sistema imunológico também é favorecido. “O aumento da atividade cerebral relacionada a pensamentos positivos tem influência direta na maior produção de anticorpos. A meditação também intensifica a ação da enzima telomerase”, diz Judson A. Brewer, de Yale. As implicações desta descoberta são fundamentais para o tratamento de tumores malignos. A Associação Americana de Urologia já declarou que a meditação é recomendada para ajudar a conter o câncer de próstata.
Também ajuda a lidar com o câncer de mama. Um grupo de 130 mulheres com a doença, todas com mais de 55 anos, aceitaram participar de um teste que reforça esta teoria. Ao longo de dois anos, elas foram divididas em dois grupos, um deles fazendo meditação. A situação foi monitorada pelos médicos do Saint Joseph Hospital, em Chicago. A metade que meditou teve maior resistência para lidar com as dores provocadas pela quimioterapia e experimentou uma reação física melhor à doença.
MELHORIA NA CONCENTRAÇÃO
Na escola estadual Bernardo Valadares de Vasconsellos, em Sete Lagoas (MG), os 1.400 alunos fazem, todos os dias, o Tempo de Silêncio. Quem desejar pode aproveitar os 15 minutos para meditar. Quem não quiser, pode apenas descansar. A iniciativa foi inspirada pela Fundação David Lynch, que já orientou a criação de programas de meditação na escola estadual Presidente Roosevelt, em São Paulo, e na escola estadual Helio Pelegrino, no Rio de Janeiro.
“Estimamos que 20% dos estudantes continuam meditando por conta própria”, diz Joan Roura, diretor da fundação no Brasil. “Alunos que meditam são mais tranquilos, mais focados e têm maior capacidade de apreender informações.” A prática rende melhores notas: entre 235 crianças de colégios de Connecticut que começaram a meditar, representou um aumento de 15% nas provas e avaliações.
As áreas do cérebro responsáveis pela memória e pela atenção chegam a ficar mais densas quando se medita. Foi a conclusão a que chegaram pesquisadores de Harvard, Yale e MIT, municiados por scanners de cérebro. Pessoas que mediram com frequência ao longo de vários anos também demoram mais para sofrer a redução destas áreas, em especial o córtex frontal.
“Um estudante que medita pode ter melhores notas, uma vida mais saudável e boas condições de lutar por melhores postos no mercado de trabalho, com menor tendência para sofrer doenças cardiovasculares, stress ou distúrbios mentais”, diz Judson A. Brewer. Em resumo: “Meditar é uma boa forma de alcançar uma vida mais feliz, saudável e produtiva”.
fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/saude/meditacao-ganha-enfim-aval-cientifico-746432.shtml?func=1&pag=0&fnt=14px
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sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Fazer yoga preserva memória e auxilia envelhecimento

Pesquisadores analisaram o cérebro de 42 idosas, todas em boa saúde, idade e escolaridade semelhantes, mas apenas metade adepta da prática


A prática regular de yoga pode ajudar a preservar regiões cerebrais associadas a funções como atenção e memória de trabalho ao longo do processo natural de envelhecimento. É o que indica um novo estudo, feito no Instituto do Cérebro do Hospital Israelita Albert Einstein.
Pesquisadores chegaram a essa conclusão após analisar, por meio de ressonância magnética, o cérebro de 42 idosas. Todas tinham condições de saúde, idade e escolaridade semelhantes, mas apenas metade das voluntárias era adepta da prática.
“Os exames mostraram que o córtex pré-frontal das mulheres que praticavam hatha-yoga há pelo menos oito anos era mais espesso quando comparado ao das não praticantes. Esse resultado sugere que o exercício tenha um papel de neuroproteção, retardando a degeneração cerebral que ocorre com a idade da mesma maneira que retarda a perda de massa muscular”, disse Rui Afonso, primeiro autor do artigo com resultados do estudo publicado na revista Frontiers in Aging Neuroscience.
A investigação foi conduzida durante o doutorado de Afonso, com Bolsa da FAPESP e orientação de Elisa Harumi Kozasa. Também colaboraram cientistas da Universidade Federal do ABC e da Harvard Medical School, nos Estados Unidos.
Embora o estudo feito em Harvard tenha incluído indivíduos de idades variadas, a diferença na espessura cortical foi mais expressiva em pessoas idosas. “Decidimos, então, realizar o estudo apenas com idosos. Optamos pelo hatha-yoga por ser mais fácil encontrar praticantes de longa data e também por ser um exercício que tem um componente meditativo”, disse Kozasa.
Originário da Índia, o hatha-yoga é uma das técnicas de yoga mais disseminadas no ocidente. Envolve a prática de posturas físicas ou asanas (pronuncia-se ássanas) e também técnicas de respiração conhecidas como pranayamas, gestos (mudras) e contrações musculares voluntárias (bandhas).
Além de equilíbrio e força muscular, portanto, o exercício requer um esforço de atenção, concentração e até mesmo da chamada memória de trabalho – necessária para cumprir tarefas específicas, como a reprodução de algumas das centenas de asanas diferentes.
“Existem diversos estudos comprovando os benefícios do yoga, principalmente em relação ao alongamento e ao equilíbrio, mas também à memória e à atenção. Nossos dados vão ao encontro dessas evidências da literatura científica”, disse Kozasa.
A pesquisadora faz uma ressalva de que, para ter a certeza de que a maior espessura cortical observada é de fato resultado da prática de yoga, seria necessário acompanhar um grupo de voluntários desde antes de começarem a praticar o exercício.
“Por isso, pretendemos começar um novo estudo longitudinal [de longo prazo] com outros voluntários que ainda não praticam yoga, mas pretendem se tornar adeptos”, disse.

sábado, 20 de julho de 2019

Os Óleos Essenciais Podem Vir a Substituir os Antibióticos


É muito provável que, se você visitar o seu médico para tratar dores nas costas, ansiedade ou uma unha encravada, você irá receber uma receita médica de algum tipo. Os sintomas do resfriado e da gripe estão entre os motivos mais comuns pelos quais as pessoas visitam seus médicos e, com frequência, os antibióticos são os remédios receitados.
No entanto tomar antibióticos repetidamente causa grandes problemas, uma vez que o uso excessivo deste tipo de medicação, tanto no que concerne aos cuidados com a saúde quanto à agricultura industrial, resultou em aumento da resistência.
Na verdade, toda vez que você toma antibióticos, seu corpo desenvolve resistência e eles tornam-se cada vez menos eficazes e, pior, qualquer bactéria que sobrevive à medicação também desenvolve resistência. Um dos piores aspectos das bactérias resistentes aos medicamentos, ou superbactérias, é que um número alarmante é encontrado no biofilme — uma substância superficial fina e viscosa — que se forma em dispositivos médicos, incluindo implantes.
É por isso que mais médicos estão voltando-se para agentes naturais com propriedades antibacterianas, como o óleo melaleuca, uma vez que estudos demonstraram que ele pode ajudar a evitar milhões de infecções todos os anos. O óleo de melaleuca (Melaleuca alternifolia) é um óleo essencial que cria um revestimento bioativo para impedir que as bactérias prejudiciais unam-se aos dispositivos médicos.

Como uma Superfície Bioativa é Formada a Partir de um Óleo Essencial

Em relação à busca dos cientistas por uma maneira de transformar compostos de plantas em revestimentos bioativos para dispositivos médicos, para evitar a dependência de antibióticos, eles têm usado metabólitos secundários de plantas, também conhecidos como MSPs, do óleo de melaleuca e seu componente mais importante, o terpeno-4-ol.
Derivados de óleos essenciais e extratos de ervas, com atividades antibacterianas de amplo espectro relativamente poderosas, são denominados “secundários”, já que não são vitais para a sobrevivência ou função da planta.
Jacob os descreveu como um “recurso renovável de baixo custo disponível em quantidades comerciais, com toxicidade limitada e, potencialmente, mecanismos diferentes dos antibióticos sintéticos para combater bactérias”. Mas o maior desafio que Jacob e sua equipe enfrentaram no desenvolvimento de revestimentos antibacterianos de MSPs foi converter o estado líquido dos compostos em um sólido sem perder sua natureza antibacteriana.

Óleos Essenciais para Polímeros de Dispositivos Médicos e Além

A polimerização por plasma deste tipo tem sido usada para criar atividade biológica em superfícies há cerca de 20 anos. Na versão de 2010 do “Handbook of Deposition Technologies for Films and Coatings” (Manual de Tecnologias de Deposição de Filmes e Revestimentos), um cientista explicou que o plasma é o “quarto estado da matéria, consistindo em grande parte de gás ionizado que mantém a neutralidade elétrica geral”.
Uma razão pela qual a técnica de plasma é tão eficaz para esse tipo de conversão de plantas é que ele não prejudica o meio ambiente; não são utilizados produtos químicos ou solventes potencialmente prejudiciais no processo que possam permanecer no revestimento ou danificar as superfícies em que o revestimento é aplicado.
O resultado é que, se o óleo de melaleuca puder ser convertido para proteger as superfícies dos dispositivos médicos, milhões de infecções poderão ser evitadas todos os anos.
Segundo Jacob, depois de publicar mais de 70 artigos de pesquisa e seis teses de doutorado sobre o tema, os cientistas envolvidos no projeto são verdadeiros pioneiros no desenvolvimento mundial de polímeros bioativos a partir de compostos de plantas.
Mas o conceito tem sido estendido. Como os finos revestimentos de polímero são visualmente transparentes, eles estão sendo usados para revestir lentes de contato, bem como em janelas ópticas em sensores aquáticos.
Especificamente, Jacob e sua equipe estão concentrando-se no crescimento de biofilme em sensores aquáticos que estão falhando por conta de organismos marinhos, trabalhando com Peter Mulvey e o professor associado Jeff Warner do Instituto Australiano de Saúde e Medicina Tropical, situado na JCU.

Óleos Essenciais: Os Novos Antibióticos

Levy acredita que o lobby para o uso continuado de antibióticos é tão forte que é difícil para vozes mais informadas fazer com que a legislação mude. Os agricultores ainda insistem que os medicamentos são sua única opção para combater a infecção em suas fazendas, então o problema ainda continua a desenvolver-se. O The Atlantic pergunta:
“O que está sendo feito para confrontar esse importante contribuinte para essa óbvia e crescente ameaça à saúde mundial? A FDA pediu que aqueles da indústria agrícola reduzissem voluntariamente seu uso de antibióticos, mas ninguém está mantendo o controle sobre o uso deles (nem houve um registro do uso de antibióticos durante todas essas décadas).”
A chave é fazer os agricultores verem as alternativas viáveis. Estudos demonstraram que os óleos essenciais podem exercer um poder maior contra a infecção do que muitos imaginam. Aqui estão vários exemplos de como os óleos essenciais foram identificados como sendo extremamente poderosos para lidar com infecções bacterianas:
  • Um estudo descobriu que galinhas que comem rações com óleo de orégano tiveram uma taxa de mortalidade 59% menor devido à ascite, uma infecção comum em frangos, em comparação com frangos não tratados.
  • Óleos de alecrim e orégano provocaram a mesma taxa de crescimento em frangos que o antibiótico avilamicina.
  • Outros óleos essenciais mataram as bactérias e ajudaram a reduzir a salmonela em galinhas.
  • Uma mistura de óleos pode ajudar a evitar que a salmonela espalhe-se entre os animais.
  • Extratos de orégano, canela e pimenta ajudaram as galinhas em relação a seu ganho de peso e proteção contra infecção intestinal inoculada.
Portanto, o óleo de melaleuca não é o único tipo de óleo essencial estudado por seu potencial antibacteriano. As bactérias resistentes a medicamentos fizeram com que agricultores e cientistas analisassem mais de perto os extratos de plantas para pessoas e animais.
Geralmente associado ao cheiro de velas ou loções para o corpo, eles também são usados em produtos para controle de pragas e medicamentos de venda livre. A The Atlantic observa:
“Eles são usados na indústria de alimentos por causa de sua potência conservadora contra patógenos transmitidos por alimentos — graças às suas propriedades antimicrobianas, antibacterianas e antifúngicas.
Vários óleos também demonstraram ser capazes de tratar eficazmente uma ampla variedade de problemas de saúde comuns, como náuseas e enxaquecas, e um corpo crescente de pesquisa está descobrindo que eles são poderosos o suficiente para matar células cancerosas humanas da mama, cólon, boca, pele e mais.”

Por que Tomar Antibióticos Causa Estragos no seu Organismo

As bactérias resistentes que sobrevivem podem até mesmo passar essa capacidade de resistir a antibióticos para outras bactérias. Um grande problema de se confiar nos antibióticos (tanto médicos quanto pacientes) é que eles afetam radicalmente a taxa em que ocorre, assim como o grau no qual a resistência ocorre.
Uma coisa que você pode não perceber é que, enquanto os antibióticos estão ocupados matando as bactérias ruins que causam e prolongam certas infecções, eles também matam bactérias boas.
Se você já ouviu falar de “boas bactérias”, elas são o que seu corpo precisa para manter a saúde e combater as toxinas naturalmente. Quando são mortas, seu organismo fica vulnerável a todos os tipos de outros problemas físicos. Os antibióticos na carne que você come são prejudiciais?
Resposta: sim. Como observado anteriormente, a indústria agrícola é responsável por 70% de todos os antibióticos usados nos EUA, o que significa que os outros 30% são usados por seres humanos. De acordo com o Daily Health Post:
“À medida que as bactérias fortalecem-se e deixam de ser resistentes aos antibióticos; esses remédios, que antes salvavam vidas, deixaram de ajudar. Infecções menores irão correr desenfreadas, sem maneira de detê-las. Será como viver na Idade Média, quando até mesmo um pequeno corte podia acabar matando você.”
Os médicos às vezes aconselham seus pacientes a, se decidirem tomar um antibiótico, devem tomar depois um bom probiótico para compensar o dano.
Este é um bom conselho (recomendo tomar um probiótico de alta qualidade durante e após um tratamento com antibióticos); no entanto, é melhor evitar antibióticos, a menos que sejam absolutamente necessários. Mesmo que você não tenha o hábito de tomar antibióticos, existem outras maneiras deles acabarem no seu organismo. Então o que você pode fazer? Aqui está uma lista de algumas alternativas saudáveis:
  • Consumir apenas carne orgânica e produtos lácteos de animais alimentados com grama, sempre que possível.
  • Tomar antibióticos somente quando for absolutamente necessário. Encontre um médico que esteja ciente deste problema e só prescreva antibióticos quando necessário.
  • Melhore e fortaleça seu sistema imunológico e bactérias intestinais naturalmente.
  • Considere conhecer as propriedades dos óleos essenciais, como o óleo de melaleuca e outros.
  • Consuma alimentos fermentados regularmente.

Pense de Forma Alternativa para Tratar da sua Saúde

Aqui está uma pequena lista de alguns dos óleos essenciais mais populares e seus usos (mas há muitos mais além destes):
O óleo de eucalipto ajuda na cicatrização mais rápida de feridas, protege da exposição ao ar e oferece atividade antimicrobiana
O óleo de orégano é um protetor conhecido contra várias cepas bacterianas, como a E. coli, staphylococcus (Staph) e salmonela
O óleo de hortelã-pimenta é útil nos cuidados dentários devido à sua atividade antibacteriana e propriedades antivirais
As propriedades antibacterianas do óleo de bergamota podem matar parasitas, ajudar a acelerar a cura de úlceras na boca, aftas e herpes e a combater a herpes-zóster e a catapora
Sabe-se que o óleo de tomilho é eficaz contra uma miríade de bactérias, incluindo infecções por SARM e infecção estafilocócica
O óleo de cidreira possui propriedades antimicrobianas que inibem o crescimento bacteriano tanto internamente quanto externamente, ou seja, infecções do trato urinário, malária, febre tifoide, intoxicação alimentar e odor corporal
O óleo de lavanda possui propriedades antibacterianas e antissépticas, tornando-o bom para tratar doenças inflamatórias da pele, como acne e psoríase, ajuda a acelerar a cicatrização de cortes, queimaduras e queimaduras solares e ajuda a prevenir a formação de cicatrizes
O óleo de eucalipto é um potente germicida e antisséptico, sendo bom para tratar feridas, queimaduras, cortes, úlceras, feridas e escoriações
O óleo de canela pode ser um dos mais fortes óleos antibacterianos, atuando contra cepas como E. coli, Pseudomonas aeruginosa, Bacillus subtilis e Staphylococcus aureus.
Ao usar os óleos essenciais, um óleo base de jojoba ou óleo de coco é frequentemente recomendado porque eles são muito potentes. Em muitos casos, uma aplicação tópica de óleos essenciais é muito mais segura do que tomar antibióticos por via oral. Em caso de dúvida, consulte um aromaterapeuta que possa fornecer mais informações e os óleos exatos para usar para tratar a sua doença específica. A Healthy Focus aconselha:
“Combine algumas gotas do seu óleo ou óleos escolhidos com um óleo base, como o de coco ou de jojoba, e aplique o óleo na área afetada do seu corpo. Massagear o óleo no abdômen também é uma ótima maneira de ajudar a combater infecções internas. Você também pode aplicar alguns óleos essenciais diluídos para ajudar a tratar infecções comuns de pele, como acne ou mesmo verrugas.”
Sempre que possível, busque por alternativas naturais em vez de usar antibióticos. Dependendo dos seus sintomas, há muitos artigos neste site que podem expandir o seu conhecimento e aumentar a sua consciência sobre a saúde natural, em vez da saúde convencional.
O site portuguese.mecola.com; foca em uma abordagem que trata da pessoa como um todo, em vez de apenas seus sintomas. Nos cuidados preventivos de saúde, os médicos ajudam os pacientes a desenvolver atitudes e estilos de vida que não apenas combatem doenças, mas também ajudam a evitá-los.
Vamos enfrentar: estamos cercados por ameaças, algumas delas invisíveis, que estão nos colocando em risco de problemas de saúde. OGM. Alimentos processados. EMFs. E isso é apenas a ponta do iceberg. É nesse momento que a maioria das pessoas procura orientação para ajudar a se proteger contra esses perigos e garantir seu bem-estar. Muitas vezes, parece um feito impossível.
Mas aqui está um segredo: a tarefa mais complexa pode se tornar mais fácil e mais simples se você der um passo de cada vez. Se você estiver realmente comprometido em assumir o controle de sua saúde, meu Guia de resolução de 30 dias é exatamente o que você precisa. Este plano passo-a-passo descreve as estratégias mais importantes para alcançar o bem-estar ideal, que incluem:
  • Os alimentos mais saudáveis para comer (e quando comê-los)
  • A importância do sono de alta qualidade (e como obter o suficiente)
  • Um exercício HIIT inovador que aumenta a sua saúde mitocondrial (leva apenas 4 minutos!)
E muito mais!      Por Dr. Marcola



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quinta-feira, 20 de junho de 2019

O que é o Reiki e seus benefícios

O Reiki é uma técnica japonesa que utiliza a troca de energia para revitalizar e harmonizar o corpo, usando as mãos como fonte desta energia para promover bem-estar, felicidade e serenidade.
Para praticar o Reiki, é necessário o desenvolvimento da consciência e do sentimento de amor incondicional, sendo que, assim, se passa de uma pessoa para a outra, um tipo de boa energia, que tem os seguintes objetivos: 
  1. Redução do estresse e ansiedade;
  2. Equilíbrio hormonal e diminuição dos sintomas de estresse;
  3. Redução das toxinas do organismo;
  4. Equilíbrio emocional;
  5. Aumento da criatividade;
  6. Aumento da calma, tranquilidade e serenidade;
  7. Aumento do autocontrole;
  8. Diminuição da impulsividade;
  9. Fortalecimento do sistema imune;
  10. Diminuição dos sintomas da depressão e da síndrome do pânico.
O Reiki faz parte do conjunto de terapias bioenergéticas, que são técnicas de exercícios e de respiração para ativar o fluxo de energia do corpo, causando benefícios ao organismo e à mente, como elevação da consciência, melhora dos pensamentos e comportamento. 
O que é o Reiki e seus benefícios

O que pode ser tratado pelo Reiki

Devido aos benefícios, o Reiki pode ser utilizado como terapia complementar problemas de saúde, como:

Ansiedade e depressão

Esta técnica pode ser uma excelente aliada para o tratamento da ansiedade, devido ao relaxamento e bem-estar que proporciona. Desta forma, os sintomas do estresse são aliviados, promovendo sensação de paz interior e calma, o que, também pode ter benefícios para a melhora da depressão e sintomas da TPM.

Dor crônica

O relaxamento produzido durante a prática do Reiki contribui para a diminuição dos níveis de estresse, o que melhora a tensão e a fadiga musculares. Desta forma, pode haver melhora de dores musculares e de cabeça, reduzindo a necessidade do uso de comprimidos analgésicos, por exemplo.

Insônia

A sensação de bem-estar aumenta a liberação de hormônios como serotonina e endorfina, que são excelentes aliados para afastar a insônia. Além disto, o Reiki causa relaxamento, o que também age para uma melhor noite de sono.

Benefícios do Reiki na gravidez

O relaxamento e calma proporcionados pelo Reiki podem ser muito úteis durante a gestação, pois podem diminuir a insegurança e o estresse comuns neste período, e proporcionar um parto com maior tranquilidade.
Além disto, o controle do estresse diminui a produção de hormônios negativos, como cortisol e adrenalina, que podem provocar aumento da pressão arterial, pré-eclâmpsia e aumentar o risco de parto prematuro.

Quando não fazer o Reiki

Esta prática não deve substituir tratamentos prescritos pelo médico, como para depressão, pressão alta, diabetes ou asma, por exemplo. O Reiki deve ser utilizado para o alívios de problemas leves, e como forma de auxiliar o tratamento das doenças, e, portanto, deve-se, consultar o clínico geral ou o médico que acompanha a doença antes de iniciar este tipo de terapia.
Fonte  www.tuasaude.combenefícios-do-reiki

Aulas de Chi Kung / Qi Gong
Segundas e Quartas - 9h às 10h
Prof. Valtesil Oliveira
Venha praticar uma aula experimental
Informações: (11) 2967-0598 ou 3926-0599
Rua Dias da Silva, 1158 - Vila Maria - SP
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terça-feira, 12 de março de 2019

Oss (artes marciais)


Oss (押忍, Ōsu, sim, senhor) é uma expressão fonética polissêmica. O primeiro caracter "osu" significa literalmente "pressionar", e determina a pronúncia de todo o termo. O segundo caracter "shinobu" significa literalmente "suportar". É usada pelos praticantes de Karatê no fito de mostrar respeito recíproco.
A expressão significa, de uma maneira mais simples, "perseverança sob pressão". É uma palavra que por si só resume a filosofia do Karatê. Um bom praticante é aquele que cultiva o "sentido de oss", de respeito pelo seu parceiro ou adversario.
Oss (artes marciais)
Nome em japonês
Kanji:大須

História

A expressão foi criada na Escola Naval Japonesa, e é usada universalmente para expressões do dia-a-dia, como "sim", "por favor", "obrigado", "entendi", "desculpe-me", para cumprimentar alguém etc.

Escopo

Para o caratê, em quase qualquer situação onde uma resposta seja requerida, o vocábulo é empregado. De outro modo, a expressão quer significar que o karateka deva pressionar a si mesmo ao limite de sua capacidade e suportar.
Não se deve dizer "oss" de forma relaxada, usando apenas a garganta, mas, como tudo no caratê, deve ser pronunciado usando o hara. Pronunciado durante o cumprimento, expressa respeito, simpatia e confiança no colega. Também diz ao sensei que as intruções foram compreendidas, e que o estudante irá fazer o melhor para segui-las.
Sua aplicação, na maioria dos casos:
  1. Ao chegar e ao sair do local de treino: o carateca ao chegar na entrada do dojo assume a posição de cumprimento em pé (Ritsurei), pronuncia vigorosamente, para avisar ao sensei, aos praticantes mais graduados e/ou mais vetustos (senpai) e menos graduados e/ou neófitos (kohai) de sua chegada ou saida. Quando o dojô estiver vazio, faz-se em respeito ao local a ao Mestre Funakoshi (tratando-se de Saudação Simbólica);
  2. Quando do encontro com outro praticante: a saudação deve chegar primeiro, de maneira vigorosa e com vivacidade, partindo sempre do menos graduado para o mais graduado. O aperto de mãos que vem em seguida já se procede de maneira contrária. Claro, porém, que o senpai não se negará a apertar a mão do kohai caso o mesmo venha a estender a mão primeiro.

Notas

[a]  A saudação "oss!" é impessoal, independe do grau de simpatía entres os karatecas. Quando um deles se nega por qualquer motivo a responder a saudação, o mesmo fica sujeito as sanções disciplinares previstas, porque tal atitude não condiz com a filosofia do caratê, seja qual estilo for.

Fonte https://pt.wikipedia.org/wiki/Oss_(artes_marciais)

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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Técnica da Ventosaterapia


A Ventosaterapia é utilizada no Oriente há centenas de anos e sua aplicação além de favorecer a limpeza corporal, atuando nas trocas gasosas do impuro para o puro, elimina a toxidade que afeta o organismo, regula o PH sanguíneo e traz um efeito reflexo quando aplicada nos pontos ou meridianos de Acupuntura. O tratamento por ventosa consiste em trazer as células doentes do sangue, do interior do corpo para a superfície, por fortes absorções, recuperando as células doentes. Com o vácuo e a absorção na superfície do corpo, que abrem os vasos capilares e os poros, as toxinas são retiradas, ocorrem troca de gases, oxigenação do sangue, e a circulação sanguínea é ativada. É basicamente uma técnica de sucção através de uma campânula de vidro que produz um vácuo de determinadas regiões do corpo.

Tipos de ventosas
- ventosa seca: deixa manchas ou hematomas de coloração vermelha, marrom, roxa ou até preta no paciente. Elas permanecem no local por uma ou duas semanas e não causam dor. Assim faz-se o diagnóstico da qualidade do sangue do indivíduo;
- ventosa molhada: promove a leve retirada de sangue antes de sua aplicação com equipamento específico. Ela acompanha o tratamento com sangria porque é necessário cauterizar evitando-se o surgimento de uma infecção;
- ventosa deslizante: evita o hematoma e obtém os benefícios da técnica. É um recurso interessante para os fisioterapeutas e massoterapeutas, pois quando associada com a massagem, usando-se um meio lubrificante, demonstra ótimos resultados para redução da gordura localizada e principalmente das celulites. A massagem é usada trazendo um extraordinário benefício de relaxamento físico-mental, além de tratar doenças. Oferece bem-estar ao indivíduo, mantendo a flexibilidade dos músculos e eliminando os nódulos de tensões.

Indicações e benefícios
O tratamento 100% alivia problemas de reumatismo e nevralgias; aumenta o nível de cálcio do sangue; ativa secreção hormonal; acelera digestão; acalma nervosismo e auxilia contra o stress. Ainda é bem sucedido na eliminação de dores, tensões e contraturas musculares. Melhora o aspecto de cicatrizes cirúrgicas; fortalecimento dos vasos sanguíneos, tornando a corrente sanguínea mais eficiente, evitando-se os infartos e derrames.
A ventosa ajuda a controlar a pressão arterial e a arteriosclerose. Problemas respiratórios como nos casos de bronquite, enfisema ou asma também são tratados com essa terapia. Pode-se utilizar a ventosa ainda para curar febre, tosse, gripes e resfriados, alergias, furúnculos e intoxicações. Deve-se usar ventosa para combater comprometimentos da circulação, cansaço, formigamentos, dormências nos membros superiores e inferiores, dores de cabeça e ondas de calor. Facilita as trocas gasosas e regula o pH sanguíneo, mantendo-o numa faixa de acidez ligeira entre 7,2 a 7,5, aumentando a vida média dos glóbulos vermelhos e limpando os que se encontram degenerados. Trata intoxicação por substâncias químicas, remédios, gases e elimina todas as toxinas. Na Estética, a Ventosaterapia é muito utilizada como na redução de celulite e gordura localizada, através de ativação da circulação sanguínea e linfática, reduzindo a retenção de líquidos no organismo feminino.

Contra-indicações
O tratamento é contra-indicado em poucos casos: dermatites, psoríase, micoses, cortes e ferimentos recentes, insuficiência cardíaca de hipertensão do fogo, quadros viróticos e osteoporose.

Efeito colateral
A ventosa é excelente para tratar doenças de origens crônicas, isso porque se uma pessoa possui o metabolismo relativamente baixo, por exemplo, ela pode ter como causa um fator sangüíneo de excesso de acidez ou alcalinidade, e esse tratamento contribui eficientemente para que ocorra uma mudança na qualidade do sangue do indivíduo. Trata-se de um processo normal se ocorrer dos problemas parecerem piores após o tratamento, devido uma mudança da patologia que se transforma da fase crônica para aguda. Por isso deve-se fazer uma orientação prévia para o paciente não se assustar com a situação apresentada, mas o local tratado melhora efetivamente, acabando com o desequilíbrio em questão e as condições de saúde do indivíduo ficam ótimas.
Precauções importantes
Há que se ter cuidado ao aplicar as ventosas em mulheres grávidas e pacientes cardíacos. Deve-se levar em consideração o quadro clínico. Mulheres que se encontrem no período mestrual podem fazer ventosa de maneira suave. Para que o tratamento de ventosa seja bem sucedido é necessário orientar o paciente para que ele, em parceria com o tratamento, controle a alimentação, beba bastante água, visando auxiliar na fabricação de sangue com qualidade. A ventosa associada com a acupuntura, moxabustão, alimentação natural, ou qualquer outra terapia favorece ainda mais o tratamento. Uma aplicação não deve ser realizada em tempo muito distante da outra para não se perder o efeito do tratamento. E não é necessário esperar desaparecer por completo a reação do primeiro tratamento. A quantidade normal para uma aplicação é tratar uma vez ao dia, mas isso depende da situação do paciente. O melhor horário para se aplicar ventosa é pela manhã, mas pode-se também aplicar pela tarde e à noite. Para pacientes sem restrições, caso o objetivo seja um tratamento que vise apenas a manutenção da saúde, deve-se então efetuar uma aplicação a cada 15 ou 30 dias. 


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