domingo, 9 de abril de 2017

Dia Mundial do Tai Chi Chuan e Qi Gong (Chi Kung)

O Dia Mundial do Tai Chi e Chi Kung (World Tai Chi & Qigong Day - WTCQD) é um evento realizado anualmente no último sábado do mês de Abril para divulgar e promover as práticas de Tai chi chuan e de chi kung pelo mundo.
A missão deste esforço multinacional é divulgar publicamente o crescente conjunto de pesquisas na área médica relacionadas às práticas corporais da medicina tradicional chinesa e dar referências que facilitem aos interessados encontrar instrutores de tai chi chuan e de chi kung nos locais onde vivem.
  

A Organização do Dia Mundial do Tai Chi e Chi Kung

A organização internacional para a realização do evento é realizada no escritório do "World Tai Chi & Qigong Day", no Overland Park, Kansas, USA.
Os eventos locais são organizados independentemente por escolas, grupos, ou associações locais de Tai Chi Chuan e de Chi Kung. O formato dos eventos varia a cada local, geralmente envolvem aulas gratuitas e grandes exibições.
O evento anual no último sábado de Abril é aberto ao público às 10 horas da manhã, atualmente com celebrações em mais de 60 países distribuídas em centenas de cidades. Inicia-se na Nova Zelândia e agrega participantes da Oceania, Ásia, África, Europa, América do Norte, e América do Sul, concluindo com os eventos finais no Havaí quase que um dia após o início das comemorações na Nova Zelândia, deviso às diferenças de fusos horários. A celebração incluí grandes exibições de Tai Chi Chuan e Chi Kung em diversas cidades, e aulas abertas gratuitas nas cidades com maior participação.



A organização disponibiliza através de seu site informações sobre Tai Chi Chuan e Chi Kung, incluindo:
  • pesquisas da área da saúde,
  • informações sobre a relação do Tai Chi Chuan e do Chi Kung com a Medicina Tradicional Chinesa (MTC),
  • o que iniciantes em Tai Chi Chuan e Chi Kung devem esperar de uma aula,
  • exemplos em vídeo ou audio de diversas formas de Tai Chi Chuan e de exercícios de Chi Kung.
  • links organizados em um banco de dados que possibilita localizar publicações, associações, escolas e grupos de Tai Chi Chuan e Chi Kung em diversos países.
  • um diretório que lista referências sobre instrutores destas práticas em todo o mundo, sem qualquer discriminação relativa aos estilos dos praticantes. A postagem de referências é aberta a todos, os professores não são examinados ou recomendados de maneira especial.

Objetivos

  • 1. Divulgar as mais recentes pesquisas da área médica sobre os benefícios do Tai Chi Chuan e do Chi Kung para a saúde.
  • 2. Divulgar a crescente adoção das práticas corporais da Medicina Tradicional Chinesa em áreas diversas como o ambiente empresarial, a educação, ou a reabilitação de usuários de drogas e de apenados.
  • 3. Oferecer uma visão global de cooperação para a saúde e cura que ultrapasse as fronteiras geopolíticas, e também um apelo para que as pessoas de todo o mundo adotem a sabedoria proveniente de todas as culturas.

História

Primeiro evento do Dia Mundial do Tai Chi e Chi Kung, realizado em Kansas City, Missouri, USA
Este movimento de escala mundial teve início oficialmente em 1999. O evento inaugural que inspirou toda esta mobilização aconteceu em 1998 no pátio do Museu de Arte Nelson Atkins, em Kansas City, Missouri, onde o Clube de Tai Chi de Kansas City realizou uma exibição integrada a aulas abertas de Tai Chi para cerca de 200 pessoas. O telejornal da CNN divulgou o evento, ampliando sua repercussão para o nível nacional e internacional em poucos anos.

Reconhecimento Oficial

Os eventos do Dia Mundial do Tai Chi e Chi Kung participaram do projeto "Movimento para a Saúde", realizado pela Organização Mundial da Saúde das Nações Unidas.
Também foram proclamados oficialmente por governadores de diversos estados dos Estados Unidos, incluindo: California, Connecticut, Georgia, Illinois, Kansas, Maryland, Massachusetts, Missouri, Nebraska, Nevada, New Jersey, North Carolina, Ohio, Oklahoma, Pennsylvania, Texas, e Utah. Em alguns destes estados o Senado ou o legislativo tornou a data oficial, como ocorreu em New York e Puerto Rico. No Brasil a comemoração da data foi instituída oficialmente no Estado de São Paulo em 2009 pela Assembléia Legislativa.
Prefeitos de diversas grandes cidades em todo o mundo também proclamaram oficialmente a realização do Dia Mundial do Tai Chi e Chi Kung, incluindo: Buenos Aires, (Argentina); Austin, (Texas); Osasco, (Brasil), Cupertino, (California), El Paso, (Texas); Hastings, (Nebraska); Pemberton and Willingboro, (New Jersey); Patchogue & Rochester, (New York); San Angelo, (Texas); Scranton & York ,(Pennsylvania); St. Louis, (Missouri); St. Augustine, (Florida); Toledo, (Ohio); Ashville, (North Carolina); Suffolk County, (New York);Belo Horizonte, MG,Brasil eNiterói, RJ, (Brasil).

O Dia Mundial do Tai Chi e Chi Kung no Brasil

O Brasil participa das comemorações do Dia Mundial do Tai Chi e Chi Kung desde o ano 2000.
Entre outros locais, a data já é comemorada há vários anos em diversos estados: no Paraná, em Curitiba; no Distrito Federal, em Brasília; em São Paulo, nas cidades de Ribeirão Preto e São Paulo; no Rio de Janeiro, em Niterói; e no Rio Grande do Norte, em Natal e Parnamirim, em Minas Gerais, Belo Horizonte no Parque Municipal Américo René Gianneti, e também em São Sebastião do Paraíso.

No Estado de São Paulo
Reconhecendo oficialmente a data já celebrada há diversos anos por um grande número de associações de Tai Chi Chuan do estado, a Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo instituiu a Semana do Tai Chi Chuan através da lei 13.448, de 10 de março de 2009, de autoria do deputado estadual Marcos Martins, que é celebrada anualmente no último sábado do mês de abril.
Fonte: https://pt.wikipedia.org 
            https://www.intaokf.com

Aulas de Chi Kung / Qi Gong 
Segundas/Quartas/Sextas - 9h às 10h / 18:30h às 19:30h
Venha fazer uma aula experimental (sem compromisso)
Informações: (11) 2967-0598 ou 3926-0599
Rua Dias da Silva, 1158 - Vila Maria - SP
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Quando a tireoide está com algum problema, causa diversos problemas de saúde.

A tireoide é uma das glândulas mais importantes e maiores do nosso corpo. Tem a função de produzir dois hormônios triiodotironina (T3) e tiroxina (T4) que controlam a velocidade com que a maioria das células do organismo humano funcionam, ou seja controlam a velocidade do nosso metabolismo que é o uso ou armazenamento das nossas energias. Essa glândula é controlada por outra glândula chamada hipófise, localizada no cérebro. E é a hipófise que produz o hormônio estimulador da tireoide (TSH), que induz a tireoide a produzir o (T3) e (T4).  Tem a forma de uma borboleta e está localizada na parte inferior do pescoço, logo abaixo da laringe (cordais vocais). O desequilíbrio do funcionamento dessa glândula recebe vários nomes conforme o problema:

Hipotireoidismo: esse distúrbio é causado pela insuficiência na produção de hormônios da tireoide que causa a lentidão no funcionamento da glândula levando o coração a bater mais devagar e ocorrendo mais frequentemente a prisão de ventre também. O tratamento indicado para esse problema se dá por medicamentos na forma de comprimidos, com a finalidade de reposição desses hormônios ausentes no corpo.
Hipertireoidismo: a doença tem como causa a grande produção de hormônios produzidos pela tireoide. Senão for tratado o hipertireoidismo pode levar a outros problemas de saúde. Sendo um deles, muito grave envolvendo o coração. Taquicardia  e insuficiência cardíaca congestiva, incluindo até problemas nos ossos. É mais comum nas mulheres em diferentes idades.
Bócio: Muito conhecido como papo, esse problema é caracterizado no corpo humano pelo aumento do volume da tireoide ou inchaço dessa parte do corpo. O mais comum é causado pela ausência de iodo no organismo e pode ocorrer também pela presença de tumores na glândula.
Hashimoto: é a inflamação da glândula tireoide, tornando-se uma doença autoimune. Sendo causada por um erro do sistema imunológico, onde o próprio organismo produz anticorpos contra as células da tireoide. O tratamento ocorre com a reposição do hormônio conhecido como Levotiroxina, que parou de ser produzido pelo organismo.
tireoide-fisiologia

Sintomas

O ritmo do metabolismo orgânico depende diretamente do funcionamento da tireoide, ocasionando muitas vezes a baixa no metabolismo, ou seja, ele se trona lento. Influenciando na velocidade que os alimentos são transformados em energia, diminuindo a queima calórica. fazendo aparecer os quilinhos extras que ninguém deseja ter.
Principais sintomas, fique atendo:
  • O principal sintoma é o ganho de peso diretamente ligado ao hipotireoidismo, mas não é o principal problema;
  • Dificuldade de concentração, diminuição do raciocínio e déficit de memória;
  • Diminuição dos batimentos cardíacos (Bradicardia);
  • Distúrbios do ciclo menstrual (podendo variar o sangramento e até causar a parada);
  • Inchaço por causa do acúmulo de proteínas na pele e músculos;
  • Em crianças pode ocorrer baixa estatura (compromete o crescimento);
  • Indisposição;
  • Sono excessivo;
  • Depressão;
  • Anemia;
  • Apatia.
  • Dentre outros (unhas frágeis, baixo libido, pele seca, prisão de ventre, mau humor, queda de cabelo, etc…)

sobrepeso

Exames

Os exames que freqüentemente são pedidos para avaliar os distúrbios da glândula tireoide são:
  • Dosagem de hormônios tireoidianos e (TSH): Normalmente são solicitados o (TSH) e o (T4) livre, que serão os hormônios que mais influenciarão nas decisões clínicas. Eles avaliam a função da glândula tireoide sendo que o TSH elevado indica hipotireoidismo e o TSH diminuído indica hipertireoidismo. Em algumas situações são solicitados o (T4) total, (T3) total e o (T3) livre.
  • Dosagem de anticorpos tireoidianos: São solicitados para avaliar a presença de algumas doenças autoimunes da tireoide como a tireoidite de Hashimoto, a tireoidite subaguda e a Doença de Graves (hipertireoidismo). São eles o anticorpo anti peroxidase (Ac TPO), anticorpo anti-tireoglobulina (AC TG) e Anticorpo anti receptor de TSH (TRAB).
  • Ultrasson de tireoide: É extremamente importante para avaliar a presença de nódulos tireoidianos, principalmente os não palpáveis. Informações como tamanho, localização dentro da glândula e características dos nódulos norteiam a decisões cirúrgicas assim como servem para o acompanhamento clínico dos mesmos. O Doppler associado ao ultrasson fornece informações sobre a vascularização dos nódulos , que podem aumentar as suspeitas de malignidade.
  • Biópsia por punção aspirativa com agulha fina (PAAF): Exame fundamental para se tomar a decisão de se realizar a cirurgia de tireoide, pois é o mais sensível para detectar malignidade. O exame consiste em colher células dos nódulos tireoidianos através de uma punção com agulha orientada ou não por ultra-sonografia. Basicamente, os resultados podem ser benignos (bócio coloide, bócio adenomatoso, tireoidite crônica linfocitária, cisto coloide), malignos (carcinoma papilífero, carcinoma medular ou anaplásico) ou suspeitos (padrão folicular, padrão folicular com células oncocíticas ou Hürthle, padrão papilífero). Tanto os resultados malignos como os resultados suspeitos normalmente são indicativos de cirurgia por suspeita de ser um câncer de tireoide. Em muitas situações, somente a ressecção e posterior análise anátomo-patológica do nódulo é que vai determinar se o nódulo é de fato maligno ou não.
  • Cintilografia de tireoide: É um exame menos solicitado hoje em dia. Ele avalia aspectos funcionais da glândula e costuma classificar os nódulos em quente, frios ou mornos. Antigamente os nódulos frios eram tidos como suspeitos de câncer. Esta classificação é pouco útil atualmente para avaliar malignidade já que a punção por agulha fina é um exame muito mais sensível e especifico.
  • Raio X cervical: este exame serve para avaliar se a tireoide esta causando compressão e desvio das estruturas cervicais como a traqueia. Tireoides de tamanho aumentado podem comprimir a traqueia ou ter crescimento para o tórax (bócios mergulhantes).
  • Tomografia Computadorizada e Ressonância Nuclear Magnética: Não são solicitados de rotina. São úteis em bócios volumosos e mergulhantes, e para avaliar possíveis invasões de estruturas adjacentes em casos de câncer de tireoide avançados. Neste último, é preferido a ressonância nuclear a tomografia pelo fato da primeira não utilizar contraste iodado, o que pode retardar o tratamento com Iodo radioativo pós-operatório de cirurgia de câncer de tireoide.
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Alimentação

Da mesma forma que uma boa alimentação ajuda a tratar doenças como colesterol alto, diabetes ou hipertensão, o mesmo ocorre com a tireoide. Mesmo utilizando os medicamentos receitados pelos médicos, a reeducação alimentar e a adoção de outros hábitos de vida saudáveis contribuem de forma significativa. Conheça algum dos alimentos que poderá incluir no cardápio.
1. Hipotireoidismo
Os minerais são fundamentais no funcionamento da tireoide, por exemplo: iodo, selênio, zinco, cobre, manganês, e ferro. E no roll das vitaminas as glândulas precisam de complexo B, C, D, A e E. Sem falar nos ácidos graxos como o ômega 3.
2. Hipertireoidismo
As pessoas que sofrem desse problema precisam ingerir de 15% a 20% mais calorias, mantendo assim a energia e o peso adequados. Os alimentos ricos em proteínas e nutrientes são sempre recomendados, pois mantem o tônus muscular que se desgastam com o metabolismo acelerado. Mas não se esqueça que deve ser alimentação saudável (legumes, frutas, verduras e cereais) A vitaminas C e E combatem os danos oxidantes causados pelo hipertireoidismo e o cálcio deve ser complementado por que a doença pode interferir na absorção do mesmo. Sendo necessário ter a vitamina D, magnésio e potássio para que o cálcio seja melhor absorvido.
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Verdade ou Mito?
1. O autoexame é suficiente para saber se existe algum problema na tireoide?
Não. Ele pode ajudar a encontrar algumas alterações na região do pescoço, como nódulos e o bócio, porém a confirmação de algum problema na glândula só é possível através de exames clínicos, pedidos pelo médico.
2. As doenças causam dor no pescoço?
A maioria das disfunções não causam dor. Somente em alguns casos, como nódulos que crescem rápido ou câncer em estágios mais avançados, o paciente pode apresentar dor.
3. Mulheres com problemas na tireoide podem engravidar?
Sim, porém o distúrbio precisa ser tratado. Sem esse tratamento, as doenças podem levar à infertilidade, tanto nos homens como nas mulheres, além da redução da libido. E durante a gravidez, o acompanhamento médico e o tratamento adequado são importantes, pois há risco de parto prematuro, defeitos neurológicos no bebê e até aborto. O seu médico deve acompanhar todo o processo.
4. Animais de estimação também podem apresentar problema de tireoide?
Sim, e os sintomas são parecidos com os observados nos seres humanos. Nos animais que foram castrados possuem maior probabilidade de desenvolver o hipotireoidismo.
5. É possível ter uma vida saudável após a retirada da tireoide?
Desde que o paciente siga um acompanhamento medicamentoso, a remoção da glândula não afeta a saúde. Os hormônios produzidos por ela podem ser substituídos por alguns remédios, sem que haja qualquer prejuízo para a saúde do indivíduo.
6. Portadores de Síndrome de Down têm mais chances de ter problemas na tireoide?
Sim. Estudos mostram que as chances de desenvolver doenças autoimunes no sistema endócrino são 30% maiores nos portadores da síndrome.
Atenção!
Esse texto não substituem uma consulta ou acompanhamento de um médico e não se caracterizam como sendo um atendimento.
Fonte: http://www.mulheresid.com.br / por Sol Pinheiro

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quinta-feira, 6 de abril de 2017

Ciclo e Debate: A Ditadura da Beleza

Neste encontro as participantes poderão entender e debater com a psicóloga Kelly Alessandra e a terapeuta holística Rosangela Ramos: 

Doenças causadas pela obsessão do corpo ideal: 

- O que é Vigorexia? Quais são as causas

- O que é Anorexia e Bulimia Nervosa? Quais as complicações

- O que é a Síndrome da distorção da imagem corporal? Primeiros sinais e sintomas

- O que é Ortorexia? Consequências

Desvendando a beleza:

- Padrões pré estabelecidos

- A beleza, viagem no tempo

- Distúrbios

Dúvidas e Debate entre as participantes

Público alvo: Somente Mulheres







Informações: (11)2967-0598 ou 3926-0599



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terça-feira, 4 de abril de 2017

Com depressão no topo da lista de causas de problemas de saúde, OMS lança a campanha “Vamos conversar”

30 de março de 2017 – A depressão é a principal causa de problemas de saúde e incapacidade em todo o mundo. De acordo com as últimas estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 300 milhões de pessoas vivem com depressão, um aumento de mais de 18% entre 2005 e 2015. A falta de apoio às pessoas com transtornos mentais, juntamente com o medo do estigma, impedem muitas pessoas de acessarem o tratamento de que necessitam para viver vidas saudáveis e produtivas.



As novas estimativas foram divulgadas pouco antes do Dia Mundial da Saúde, no dia 7 de abril, que tem como ponto alto a campanha anual da OMS, "Depressão: vamos conversar". O objetivo geral da campanha é que mais pessoas com depressão, em todo o mundo, busquem e obtenham ajuda.
Margaret Chan, Diretora-Geral da OMS, afirmou: "Estes novos números são um sinal de alerta para que todos os países repensem suas abordagens à saúde mental e tratem-na com a urgência que merece".
Nas Américas, cerca de 50 milhões de pessoas viviam com depressão em 2015, ou seja, cerca de 5% da população. "A depressão afeta a todos nós. Não discrimina por idade, raça ou história pessoal. Isso pode prejudicar os relacionamentos, interferir na capacidade das pessoas de ganhar a vida e diminuir seu senso de autoestima", disse a diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Carissa F. Etienne. No entanto, "mesmo a depressão mais grave pode ser superada com o tratamento adequado. E o primeiro passo para obter tratamento é conversar", acrescentou.
"O estigma contínuo associado ao transtorno mental foi a razão pela qual decidimos nomear a nossa campanha de “Depressão: vamos conversar", alegou Shekhar Saxena, Diretor do Departamento de Saúde Mental e Abuso de Substâncias da OMS.
Necessidade urgente de mais investimentos
O aumento de investimentos também é necessário. Em muitos países, não há ou há muito pouco apoio disponível para pessoas com transtornos de saúde mental. Mesmo em países de alta renda, quase 50% das pessoas com depressão não recebem tratamento. Em média, apenas 3% dos orçamentos de saúde de governo são investidos em saúde mental, variando de menos de 1% em países de baixa renda a 5% em países de alta renda.
O investimento em saúde mental beneficia o desenvolvimento econômico. Cada dólar investido na ampliação do tratamento para depressão e ansiedade leva a um retorno de US$ 4 em uma melhor saúde e capacidade de trabalho. O tratamento envolve geralmente psicoterapia ou medicação antidepressiva, talvez uma combinação dos dois. Ambas as abordagens podem ser fornecidas por profissionais de saúde não especializados, seguindo um treinamento de curta duração e usando o Guia de Intervenção mhGAP da OMS. Mais de 90 países de todos os níveis de renda, incluindo 23 das Américas, introduziram ou ampliaram programas que fornecem tratamento para depressão e outros transtornos mentais usando esse Guia.
A falha na ação é onerosa. De acordo com um estudo conduzido pela OMS, que calculou os custos de tratamento e os resultados de saúde em 36 países de baixa, média e alta renda para 16 anos, de 2016 a 2030, baixos níveis de reconhecimento e acesso a cuidados para a depressão e outro transtorno mental comum, a ansiedade, resulta em uma perda econômica global de um trilhão de dólares americanos a cada ano. As perdas são incorridas pelas famílias, empregadores e governos. As famílias perdem financeiramente quando as pessoas não podem trabalhar. Os empregadores sofrem quando os funcionários se tornam menos produtivos e são incapazes de trabalhar. Os governos têm de pagar despesas mais elevadas de saúde e bem-estar.
Nas Américas, quase sete em cada 10 pessoas com depressão não recebem o tratamento de que necessitam. "Devemos agir agora para superar as lacunas que separam as pessoas com condições mentais dos serviços de saúde de que precisam", disse Dévora Kestel, chefe da unidade de Saúde Mental e Abuso de Substâncias da OPAS/OMS.
Riscos de saúde associados
A OMS identificou fortes ligações entre a depressão e outras doenças e transtornos não transmissíveis. A depressão aumenta o risco de transtornos de uso de substâncias e de doenças como diabetes e cardíacas. O oposto também é verdadeiro, o que significa que as pessoas com essas outras condições têm um maior risco de depressão.
A depressão também é um fator de risco importante para o suicídio, que acaba com centenas de milhares de vidas a cada ano.

Saxena afirma: "Uma melhor compreensão da depressão e como ela pode ser tratada, embora essencial, é apenas o começo. O que precisa ser seguido é a expansão sustentada dos serviços de saúde mental acessíveis a todos, até mesmo às populações mais remotas do mundo".
Mais sobre depressão
A depressão é um transtorno mental comum, caracterizado por tristeza persistente e uma perda de interesse por atividades que as pessoas normalmente gostam, acompanhadas por uma incapacidade de realizar atividades diárias por 14 dias ou mais.
Além disso, as pessoas com depressão normalmente apresentam vários dos seguintes sintomas: perda de energia; alterações no apetite; dormir mais ou menos do que se está acostumado; ansiedade; concentração reduzida; indecisão; inquietação; sentimentos de inutilidade, culpa ou desesperança; e pensamentos de autolesão ou suicídio.
Fonte: http://www.paho.org
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segunda-feira, 3 de abril de 2017

Depressão é tema de campanha da OMS para Dia Mundial da Saúde de 2017

Para o Dia Mundial da Saúde de 2017, lembrado em 7 de abril, a Organização Mundial da Saúde (OMS) deu início a uma campanha sobre depressão, transtorno que pode afetar pessoas de qualquer idade em qualquer etapa da vida.
Com o lema “Let’s talk” (“Vamos conversar”, em português), a iniciativa reforça que existem formas de prevenir a depressão e também de tratá-la, considerando que ela pode levar a graves consequências.
Suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens 
com idade entre 15 e 29 anos. Foto: EBC

Para o Dia Mundial da Saúde de 2017, lembrado em 7 de abril, a Organização Mundial da Saúde (OMS) deu início a uma campanha sobre depressão, transtorno que pode afetar pessoas de qualquer idade em qualquer etapa da vida.
Com o lema “Let’s talk” (“Vamos conversar”, em português), a iniciativa reforça que existem formas de prevenir a depressão e também de tratá-la, considerando que ela pode levar a graves consequências.
Conversar abertamente sobre depressão é o primeiro passo para entender melhor o assunto e reduzir o estigma associado a ele. Assim, cada vez mais pessoas poderão procurar ajuda.

Principais fatos

A depressão é um transtorno mental frequente. Globalmente, estima-se que 350 milhões de pessoas de todas as idades sofrem com esse transtorno.
Depressão é a principal causa de incapacidade em todo o mundo e contribui de forma muito importante para a carga global de doenças. Mais mulheres são afetadas pela depressão que homens. Existem vários tratamentos eficazes para a doença.
A condição é diferente das flutuações usuais de humor e das respostas emocionais de curta duração aos desafios da vida cotidiana. Especialmente quando de longa duração e com intensidade moderada ou grave, a depressão pode se tornar uma séria condição de saúde.
Ela pode causar à pessoa afetada um grande sofrimento e disfunção no trabalho, na escola ou no meio familiar. Na pior das hipóteses, a depressão pode levar ao suicídio. Cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio a cada ano — sendo a segunda principal causa de morte entre pessoas com idade entre 15 e 29 anos.
Embora existam tratamentos eficazes conhecidos para depressão, menos da metade dos afetados no mundo (em muitos países, menos de 10%) recebe tais tratamentos. Os obstáculos ao tratamento eficaz incluem a falta de recursos, a falta de profissionais treinados e o estigma social associado aos transtornos mentais.
Outra barreira ao atendimento eficaz é a avaliação imprecisa. Em países de todos os níveis de renda, pessoas com depressão frequentemente não são diagnosticadas corretamente e outras que não têm o transtorno são muitas vezes diagnosticadas de forma inadequada.
A carga da depressão e de outras condições de saúde mental está em ascensão no mundo. Uma resolução da Assembleia Mundial da Saúde aprovada em maio de 2013 exigiu uma resposta abrangente e coordenada aos transtornos mentais em nível nacional.

Tipos e sintomas

Um episódio depressivo pode ser categorizado como leve, moderado ou grave, a depender da intensidade dos sintomas. Um indivíduo com um episódio depressivo leve terá alguma dificuldade em continuar um trabalho simples e atividades sociais, mas provavelmente sem grande prejuízo no funcionamento global. Durante um episódio depressivo grave, é improvável que a pessoa afetada possa continuar com atividades sociais, de trabalho ou domésticas.
Uma distinção fundamental também é feita entre depressão em pessoas que têm ou não um histórico de episódios de mania. Ambos os tipos de depressão podem ser crônicos (isto é, acontecem durante um período prolongado de tempo), com recaídas, especialmente se não forem tratados.
O transtorno depressivo recorrente envolve repetidos episódios depressivos. Durante esses períodos, a pessoa experimenta um humor deprimido, perda de interesse e prazer e energia reduzida, levando a uma diminuição das atividades em geral por pelo menos duas semanas.
Muitas pessoas com depressão também sofrem com sintomas como ansiedade, distúrbios do sono e de apetite e podem ter sentimentos de culpa ou baixa autoestima e falta de concentração.
Já o transtorno afetivo bipolar consiste na alternância entre episódios de mania e depressivos, separados por períodos de humor normal. Episódios de mania envolvem humor exaltado ou irritado, excesso de atividades, pressão de fala, autoestima inflada e uma menor necessidade de sono, além da aceleração do pensamento.
A depressão resulta de uma complexa interação de fatores sociais, psicológicos e biológicos. Pessoas que passaram por eventos adversos durante a vida (desemprego, luto, trauma psicológico) são mais propensas a desenvolver depressão. A depressão pode, por sua vez, levar a mais estresse e disfunção e piorar a situação de vida da pessoa afetada e o transtorno em si.
Há relação entre a depressão e a saúde física; por exemplo, doenças cardiovasculares podem levar à depressão e vice e versa.
Está demonstrado que os programas de prevenção reduzem a incidência da depressão. Entre as estratégias comunitárias eficazes para prevenir essa condição, estão os programas escolares que promovem um modelo de pensamento positivo entre crianças e adolescentes.
Intervenções direcionadas aos pais de crianças com problemas comportamentais podem reduzir os sintomas depressivos dos pais e melhorar os resultados de seus filhos. Os programas de exercício para pessoas idosas também podem ser eficazes para prevenir a depressão.

Diagnóstico e tratamento

Existem tratamentos eficazes para depressão moderada e grave. Profissionais de saúde podem oferecer tratamentos psicológicos, como ativação comportamental, terapia cognitivo-comportamental e psicoterapia interpessoal ou medicamentos antidepressivos.
Os provedores de saúde devem ter em mente a possibilidade de efeitos adversos associados aos antidepressivos, a possibilidade de oferecer outro tipo de intervenção (por disponibilidade de conhecimentos técnicos ou do tratamento em questão) e preferências individuais.
Entre os diferentes tratamentos psicológicos a serem considerados estão os individuais ou em grupo, realizados por profissionais ou terapeutas leigos supervisionados.
Os tratamentos psicossociais também são efetivos para depressão leve. Os antidepressivos podem ser eficazes no caso de depressão moderada-grave, mas esses medicamentos não são a primeira linha de tratamento para os casos mais brandos, não devem ser usados para tratar depressão em crianças e tampouco são a primeira linha de tratamento para adolescentes. É preciso utilizá-los com cautela.

Resposta da OMS

A depressão é uma das condições prioritárias cobertas pelo Mental Health Gap Action Programme (mhGAP) da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O programa visa a ajudar os países a aumentar os serviços prestados às pessoas com transtornos mentais, neurológicos e de uso de substâncias, por meio de cuidados providos por profissionais de saúde que não são especialistas em saúde mental.
A iniciativa defende que, com cuidados adequados, assistência psicossocial e medicação, dezenas de milhões de pessoas com transtornos mentais, incluindo depressão, poderiam começar a levar uma vida normal — mesmo quando os recursos são escassos.
Fonte: NAÇÕES UNIDAS - click no link
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